Voz da Nova Resistência
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"Somente através do grupo, eu percebi - compartilhando o sofrimento do grupo - o corpo alcançaria aquela altura existencial que o indivíduo sozinho nunca poderia alcançar.

E para o corpo alcançar o nível em que o divino poderia ser vislumbrado, uma dissolução da individualidade era necessária ...o grupo deveria estar aberto à morte - o que significava, é claro, que deveria ser uma comunidade de guerreiros.

Eu quero fazer da minha vida um poema."

- Yukio Mishima
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Leonid Savin analisa como a IX Cúpula da CELAC reflete a necessidade de coordenação latino-americana frente às novas tarifas protecionistas de Trump e às pressões militares dos EUA, evidenciadas pela recente tentativa americana de obter passagem privilegiada no Canal do Panamá e pelas ameaças de intervenção contra cartéis mexicanos, tornando urgente um mecanismo regional de defesa contra medidas coercitivas de Washington.

https://novaresistencia.org/2025/04/19/celac-e-os-desafios-para-a-america-latina/
José Alsina Calvés examina como a vitória de Trump marca abandono do paradigma liberal nas relações internacionais em favor do realismo político. O autor contrasta a abordagem globalista baseada em “valores democráticos” com o novo foco no interesse nacional americano, alertando que apesar da ruptura com o multilateralismo, certas políticas prejudiciais à Espanha e à Hispano-América permanecem inalteradas, como o apoio incondicional a Israel e Marrocos.

https://novaresistencia.org/2025/04/19/o-turbilhao-de-trump-e-a-mudanca-de-paradigma-nas-relacoes-internacionais/
Forwarded from Legio Victrix
https://legio-victrix.blogspot.com/2025/04/alberto-buela-notas-sobre-o.html

"Nestes dias, fala-se muito nos grandes meios de comunicação sobre o tema do ressentimento no agir político. E como já nos perguntaram várias vezes sobre o tema, tentaremos de forma breve e clara fixar algumas notas sobre o conceito mencionado. O ressentimento é um fenômeno complexo, baseado na consciência da própria incapacidade e fraqueza, principalmente quando essa incapacidade não permite realizar a vingança desejada.

Sua importância na gênese da moral é que pode dar lugar a uma inversão da hierarquia de valores, julgando como superiores os valores que podem ser realizados e como desprezíveis os valores que são inacessíveis para o homem ressentido. Existe uma consciência de impotência diante dos valores verdadeiros."
"Nós não entendemos absolutamente nada sobre a civilização moderna se primeiro não admitirmos que ela é uma conspiração universal contra qualquer espécie de vida interior".

- George Bernanos
🇧🇷🤝🇷🇺 A Nova Resistência tem orgulho de anunciar a reabertura do curso virtual de russo, em convênio com a Universidade Federal do Sul (de Rostov) e a Fundação Russkiy Mir.

Trata-se de um curso formal que garante proficiência e fornece certificado de conclusão após a realização das provas ao término de cada nível.

O preço é bastante acessível e as aulas começam no final de maio; mas as vagas são limitadas.

Façam sua inscrição: https://sites.google.com/view/cursos-de-russo
Pouca gente deu a devida atenção à confirmação da presença de tropas norte-coreanas na Rússia, principalmente porque a mídia ocidental falou tanto disso que todo mundo já estava acreditando no que até então eram apenas boatos.

Mas chamo atenção para um detalhe: a Rússia nunca negou oficialmente, nem havia confirmado até agora, a presença dos coreanos. A mídia ocidental e a Ucrânia falavam o tempo inteiro que havia tais tropas, mas nunca trouxeram qualquer prova senão imagens de soldados asiáticos do interior da Rússia (por vezes tendo a coragem de mostrar o passaporte em língua russa destes soldados e afirmando ser "da Coreia").

Ou seja, havia norte-coreanos ali, mas o inimigo nunca conseguiu provar. Sabem o que isso significa? Que as forças ucranianas e seus mestres da OTAN não conseguiram matar ou capturar um norte-coreano sequer no campo de batalha.

Isso diz muito sobre a realidade da guerra e o "equilíbrio" de forças. Aparentemente, os soldados norte-coreanos não são tão "famintos e desnutridos" como se esperava.

No mais, zero polêmica ou surpresa. Rússia e Coreia do Norte mantêm juntas um acordo de defesa coletiva. Guerra contra uma é guerra contra a outra. A Coreia tem o mesmo direito de lutar contra a Ucrânia que a OTAN teria de intervir por um país membro em caso de ataque russo.

O Ocidente precisa abrir o olho. Se não conseguiram deter um coreano sequer em Kursk, imagina como seria uma guerra na Ásia...
Forwarded from Raphael Machado
Índia, Paquistão & Caxemira

O fato de que as tensões entre Índia e Paquistão não estão desescalando demonstra que a fase atual desse conflito de décadas é, pelo menos, suficientemente relevante para merecer uma breve análise.

A causa imediata da atual escalada entre Índia e Paquistão (que já viu expulsão de cidadãos de ambos países, ruptura de tratados e relações comerciais e mobilização de tropas, além de algumas escaramuças) foi um atentado terrorista praticado por um grupo chamado "Frente de Resistência", que seria um derivado do grupo salafista Lashkar-e-Taiba, baseado no Paquistão. O atentado em questão causou a morte de quase 30 turistas que passeavam na Caxemira, em sua maioria indianos.

O conflito não é coisa recente, porém. Na prática, em alguma medida, ele parece que foi projetado desde o início pelos britânicos. Quando da preparação da partição do domínio britânico indostânico, levantou-se a questão da sua fragmentação em pelo menos duas partes. Sendo impossível transformar uma região tão complexa do mundo em dois Estados-nações de base étnica, os britânicos prepararam o caminho para o que seria o mais próximo possível disso, dois Estados-nações cuja pretensão à "homogeneidade" se fundava na religião.

Inicialmente tendo como fundamento um interesse por cortejar a elite islâmica de Bengala para instrumentalizá-la contra os hindus, com isso estava plantada no longo prazo a semente de um conflito que se provaria inevitável, já que por razões históricas ambos países continham populações da religião majoritária do outro país. É na elite islâmica que buscava se ocidentalizar, aliás, que se encontra a raiz do "separatismo islâmico" na Índia, vide as ideias de Sayyed Ahmad Khan, as quais são posteriormente superadas pelas ideias de teor mais "tradicionalista" de Muhammad Iqbal e Muhammad Ali Jinnah.

A Caxemira ficava bem no meio da fratura indostânica, e apesar da população majoritariamente islâmica, sua elite governante era hindu. Inicialmente, portanto, a Caxemira se recusou a se integrar fosse no Paquistão ou na Índia, e teve a pretensão de se estabelecer como Estado independente. Os paquistaneses consideraram a decisão absurda, e em seu irredentismo tentaram assegurar a Caxemira pela força, o que levou o seu governo a pedir a anexação à Índia em troca de proteção. A Índia, por sua vez, estava disposta à absorção da Caxemira por considerar que ela era a pátria de todos os indianos, em uma visão imperial suprarreligiosa. Pela Caxemira, por conseguinte, Índia e Paquistão se enfrentaram 3 vezes, em 1947, em 1956 e em 1999.

Agora bem, para além das questões religiosas envolvidas, a região possui uma importância geoestratégica própria. Por sua posição geográfica (situada no entroncamento entre Índia, Paquistão, China e Afeganistão e à beira do Himalaia) a Caxemira é o eixo do Subcontinente Indiano. Os seus rios operam como excelentes fronteiras defensivas naturais para ambos lados, e suas terras são extremamente férteis.

Para o Paquistão, hoje, a Caxemira tem ainda mais importância por causa do projeto do Corredor Sino-Paquistanês ligando o Xinjiang ao porto paquistanês de Gwadar. O projeto, porém, passa por um trecho da Caxemira administrado pelo Paquistão, de modo que uma conflagração generalizada na região sepultaria o projeto e, possivelmente, cortaria o Paquistão da China. O Corredor é necessário, fundamentalmente, para reduzir a dependência paquistanesa em relação aos EUA e à Arábia Saudita.

Nesse contexto do interesse paquistanês pela Caxemira é que se deve ler, também, a política externa do país em relação a esse tópico desde os anos 80. Após ser derrotada militarmente pela Índia, o ISI (o serviço de inteligência paquistanês, que é quase um Estado paralelo) passou a usar o Afeganistão para treinar insurgentes a serem utilizados na Caxemira com o objetivo de desestabilizar a região e, com sorte, separá-la da Índia. Esse tem sido o tom da projeção de poder do Paquistão não apenas na Caxemira, mas no próprio Afeganistão e no resto da região.
Forwarded from Raphael Machado
Para a Índia, por sua vez, além da importância própria da Caxemira por razões históricas e geoeconômicas, existe a busca por Modi de lavar a honra da Índia após a debacle vergonhosa no Bangladesh, quando a Índia simplesmente testemunhou a perda de seu principal aliado regional para uma revolução colorida, sem esboçar reação (mesmo diante da perseguição a hindus no país vizinho).

É impossível saber se essas tensões eclodirão em um conflito significativo, mas há indícios fortes de preparação de recursos militares por ambos os lados. O ponto importante aí é que o Paquistão possui uma doutrina de "primeiro ataque" com armas nucleares caso a existência de seu Estado seja ameaçada por uma derrota militar. A Índia, por sua vez, só usaria armas nucleares em resposta ao uso de armas nucleares pelo Paquistão.

É importante aí apontar que ambos países são parceiros importantes da Rússia e ambos desempenham papéis na estratégia meridional por meio da qual a Rússia compensou a perda de suas parcerias europeias e ocidentais. Um conflito na Caxemira entre ambos, portanto, só interessaria ao Ocidente.

Nesse caso, considerando que o verdadeiro "cui bono" é ocidental, cumpre questionar a conveniência de um ataque terrorista por um obscuro grupo terrorista com vínculos com a Al-Qaeda. Afinal, falar em "Al-Qaeda" é falar em CIA.

O melhor neste caso seria que Rússia, China e Irã atuassem diretamente para apaziguar os ânimos e pacificar a situação, porque esses países têm muito a perder com esse conflito e, na prática, caso a situação saia do controle as repercussões podem acabar afetando o planeta inteiro.
Forwarded from Editora ARS REGIA
A Quarta Teoria Política oferece uma estrutura metapolítica geral para fundamentar a crítica da pós-modernidade e a construção de uma práxis de resistência.

Mas como ela pode ser aplicada por cada povo? José Alsina Calvés, no excelente O Hispanismo como Quarta Teoria Política, demonstra a aplicabilidade da QTP à Hispanidade, utilizando o método duginiano para analisar a história, o pensamento, a identidade e o destino dos espanhóis.

Garantam a sua cópia dessa obra essencial mandando um e-mail para editora.arsregia@gmail.com