Sona, discípulo de Buda, cansado dos rigores do ascetismo, retomou o curso de uma vida de prazeres. O Buda lhe disse:
- Tu não eras hábil outrora na arte do alaúde?
- Sim, Senhor, respondeu Sona.
- Se as cordas estiverem muito tensas, o alaúde dará o som exato?
- Não, Senhor.
- Se elas estiverem muito distendidas, o alaúde dará o som certo?
- Não, Senhor.
- Se elas estiverem nem muito tensas nem muito distendidas, servirão àquele que toca?
-Perfeitamente, Senhor.
- Da mesma forma, Sona, as forças da alma, muito tensa, caem no excesso, e, muito distendidas, na fraqueza. Assim, portando, ó Sona, faz de conta que o teu espírito é um alaúde bem afinado.

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💡(...) À primeira vista, a agressividade individual e coletiva, a intolerância absoluta, o desprezo um pelo outro e o desejo de vingança em todos os níveis são evidentes.

Então, não há uma pequena fenda de luz?

Claro que sim. Há luz enquanto podemos pensar sobre o que está acontecendo, analisar o que estamos vendo e extrair experiências disso tudo. Existe luz desde que tenhamos a capacidade de sonhar com um mundo novo e melhor, enquanto exercitamos a vontade de torná-lo realidade. Há enquanto continuamos lendo as páginas sempre vivas e atuais da História, onde aprendemos que, até agora, sempre superamos os momentos mais amargos e difíceis. Assim, o maior otimismo é expresso como força e inteligência para superar erros repetidos e renovar-se em sucessos.
Para onde está indo o mundo?: Rumo ao seu próprio destino; e nós, homens, não somos estranhos a isso. É hora de se perguntar uma nova pergunta: posso participar ativamente desta empresa? No sim da resposta está a possibilidade de fazê-lo. É a hora.

Delia Steinberg Guzman, presidente honorária de Nova Acrópole.
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🌟Conselhos para encontrar o sentido da vida:

1°: Aprender a fazer perguntas a si mesmo. Se essa pessoa é capaz de fazer perguntas a si mesma e não consegue encontrar a resposta, talvez ela não esteja procurando de forma eficaz ou no lugar certo.

2°: Olhar para dentro de si e não para fora, porque há respostas que não podem vir do mundo externo. Que você tente perceber os valores que você valoriza dentro de si e, à medida que os desenvolve, encontrará, de maneira natural, os pontos de conexão com a vida.

3°: Porque aqui está outra questão, não menos importante: se a Vida tem sentido (e vamos supor que tem), como perceber esse sentido da Vida? Com que tipo de sentidos? É óbvio que precisamos desenvolver algumas forças latentes, por exemplo, o poder de perceber o sentido da Vida.

Prof. Carlos Adelantado Puchal, Presidente da Organização Internacional da Nova Acrópole.

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"A doença que ameaça dilacerar o nosso presente tempo histórico, doença que carregamos há muito tempo em estado latente, é precisamente o separatismo, o desmembramento, uma luta aberta entre facções cada vez mais pequenas, que termina inevitavelmente em conflitos entre indivíduos.

Vivemos isso todos os dias no âmbito da política, da cultura, da religião e da arte, e nos contextos sociais e familiares; podemos vê-lo nas ruas das grandes cidades e o seu impacto já se faz sentir nas pequenas vilas e aldeias. A desconfiança é o senhor e mestre de tudo, resultando em grosseria, brusquidão, irritabilidade, falta de escrúpulos, insinceridade e egoísmo.

Uma boa dose de unificação é o que todos precisamos, em geral, e cada um de nós em particular. Ajudar-nos-ia a experimentar de novo o sentido de fazer parte dessa grande família que é a humanidade, a alegria da amizade, da confiança recíproca, do desejo de cooperar e ajudar, de poder voltar a olhar-se nos olhos e encontre verdades brilhantes em vez de sombras assustadoras."

Delia Steinberg Guzman, professora de Nova Acrópole.
Trecho do artigo: Viver Juntos em Harmonia.

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