Nova Acrópole Brasil🇧🇷🏛
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Perfil oficial da escola de Filosofia Nova Acrópole
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Inauguramos um novo Centro da Nova Acrópole em Portugal. A cidade de Almada, situada na margem sul do rio Tejo, em frente à cidade de Lisboa, tem sido destinatária deste novo núcleo de ação filosófica.

Foi realizada palestra inaugural com o tema: “ Estoicismo para uma nova forma de estar na vida ”. Cerca de trinta pessoas estiveram presentes nas instalações da Universidade Popular de Almada, onde, posteriormente, foi apresentado o programa de estudos Nova Acrópole.

Etimologicamente, a palavra Almada refere-se ao conceito das minas de onde se extraía o ouro. Esperamos, portanto, que a luz dourada da Filosofia ilumine com mais força as belas margens do Tejo.
Você sabia que a Nova Acrópole está presente em mais de 50 países?
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Celebre o Dia da Mulher com Sabedoria e Inspiração! 🌸

Neste Dia Internacional da Mulher, convidamos você a explorar conteúdos que celebram a força, a sabedoria e a resiliência das mulheres ao longo da história.

- O feminino na mitologia: Reflexão sobre os Arquétipos Femininos https://youtu.be/MDp-7Wu5078?si=Z4SIqqi4logpPanx
- O Ideal Feminino: https://youtu.be/0vlM2oBaFdM?si=49dyWdoyA0U3cgYd
- Grandes Mulheres na Mitologia e na História: https://youtu.be/iZCS0Ksx-vc?si=MUGcfYcgXhQZ2qGZ
- O feminino na obra de Jane Austen: https://youtu.be/EPHA90KIRLU?si=VErUZvCxhwqg2RcU
- Sobre a grande filósofa Hipátia de Alexandria: https://youtu.be/bGZVauZla7g?si=LfvmH_VQxm2HVRjy
- Grandes Filósofas na História: https://youtu.be/whUgsbWIIyM?si=pJs4_hP4f00UfS6H
- Helena Blavastky: https://youtu.be/msiMGRJYVhk?si=5MsUpoZWI-70-Gbq
- Joana D'arc: https://youtu.be/ADNtPKPdFOI?si=-M2yuLWZK8yam9wR
- Marguerite Porete:A MÍSTICA MEDIEVAL QUE CONFRONTOU A INQUISIÇÃO https://youtu.be/kBrL3bTjKG8?si=kVrkY55ax-3qPnoE
- A Mística em Santa Teresa de Ávila: https://www.youtube.com/live/jEUfZgVywjU?si=TAgt0iyvCkvLjZb3
A busca pela felicidade sempre foi objeto de estudo dos grandes sábios da humanidade. Segundo eles, quatro elementos específicos bloqueiam a conquista desse estado.

A professora e voluntária da Nova Acrópole de Mossoró-RN, Natani Cruz, em seu resumo do livro "O Saber dos Antigos: Terapia para os tempos atuais", do filósofo italiano Giovanni Reale, destaca esses elementos que nos distanciam da realização humana.

😁 A sabedoria dos antigos como terapia
🎥 Palestra Gratuita no Youtube
🗓️ Já disponível no canal

🗣️ Com a professora voluntária Natani Cruz

https://youtu.be/-dCp3cY4G_o
É evidente que atualmente estamos em crise, mas tem sido um longo processo. Agora vemos um problema enorme, mas não é um problema atual; é o resultado, a personificação de algo que se originou há muito tempo. Ao longo da história do que chamamos de ocidente, desde a queda do Império Romano, o homem ocidental tem procurado reencontrar-se por diferentes caminhos, e um dos grandes erros cometidos foi desenvolver um cartesianismo que separou as coisas. Ciência, religião, política, arte, todas seguem caminhos diferentes hoje.

Assim, o ser humano passou a pensar que tudo é múltiplo e que existem muitas coisas, mas isso não é uma visão da realidade, uma cosmovisão. Podemos tomar como exemplo o campo da química. Pensava-se no século XIX que os elementos eram completamente diferentes; hoje sabemos que existem mais. Estes elementos, contudo, não são essencialmente diferentes; sua carga eletrônica lhes confere características diferentes, mas por trás dessas diferenças eles são iguais. Isto nos remete à ideia da “pedra filosofal”, de um elemento total, do grego a-tomos, daquilo que não pode ser dividido. O Ocidente perdeu o sentido de unidade e isto levou ao grave problema do confronto entre as diferentes disciplinas.



A crise no Ocidente tem-se manifestado com o passar dos séculos. Uma série de experiências científicas, políticas e econômicas seguiram-se ao cartesianismo, e o homem ocidental caiu no erro de acreditar que cada uma das suas afirmações é absoluta, quando neste mundo todas as coisas são relativas. Então, o velho, o grande, o branco, o preto, o bom, o mau, participam de uma certa relatividade, e quando essa relatividade não é reconhecida, o conflito irrompe.



Após a Revolução Francesa, por exemplo, vários fenômenos laborais e econômicos ocorreram em toda a Europa. Essa mudança, que foi provocada para as pessoas poderem viver melhor, levou-as, em vez disso, a viver pior. As máquinas, projetadas para libertar o ser humano, escravizaram-no ainda mais, deixando-o sem trabalho e tornando todas as coisas iguais.



O mundo começa a sentir uma espécie de tédio de estar vivo, porque não tem mais criatividade. Em Pompeia, naquela cidade submersa pela lava, na Itália, vi pãezinhos com a marca de quem os fez. Quando comemos pão ou usamos uma cadeira, ou qualquer outra coisa, não temos ideia de quem o fez; não é personalizado, pelo contrário, foi despersonalizado.



Costumávamos acreditar também que, quando a Enciclopédia foi criada, foi a primeira vez que uma enciclopédia foi feita, com milhares de definições marcando coisas diferentes. Porém, a história hoje nos ensina que os chineses da dinastia Song, há mais de mil anos, já haviam criado uma enciclopédia de mil volumes, e que todo um movimento intelectual ocorreu na época.
Por que então o império chinês caiu nas mãos dos Manchus após o período Ming? Porque esta intelectualidade dividiu os homens, colocou-os uns contra os outros; criou uma cultura puramente intelectual que não chegava realmente ao coração do ser humano e não conseguia expressar realmente os desejos de cada pessoa.



Um dos grandes erros dos nossos tempos, e dos tempos passados, foi transformar as pessoas numa massa. Com as boas intenções de proteger o povo, eles foram transformados em massas. O homem é cada vez menos livre na sua criação, está sujeito a um conjunto de modas, de elementos tornados inevitáveis ​​pela publicidade.



A arte hoje é tão intelectualizada, tão subjetivada, que nem todos conseguimos compreender o que é a beleza na arte. O mesmo acontece com a música, aquela música que eleva o nosso coração, que nos penetra, que nos dá paz e harmonia. Hoje se faz uma música estranha, estranha, música que também requer interpretação.



A ciência também cometeu erros.



Perdemos o sentido humano das coisas e isso é muito importante. Demos tanta importância à máquina que, em vez de a usar, ela está a usar-nos, e sentimos essa pressão dentro do coração, sentimos que somos pressionados pela máquina.



As diferentes possibilidades apresentadas, seja o
lismo capitalista ou o materialismo dialético, não conseguiram resolver este problema. Ainda estamos imersos neste mundo material. Temos que deixar de lado os nossos melhores sonhos, não podemos escrever os nossos melhores versos. Em geral, não podemos dizer ou falar do melhor que temos em nós. Tornamo-nos completamente mecânicos, sem uma força interior que nos permita expressar-nos. Hoje, neste mundo de crise onde os valores estão todos fragmentados, as pessoas não têm fé na religião, na família, na política ou na ciência.



Isto significa que estamos num momento de grandes mudanças, um momento que seria uma “dobradiça da história”, ou seja, onde a história faz uma curva, uma reviravolta. E são justamente os materialistas que mais se afastam dos rumos da história, porque o seu peso específico, a sua própria matéria, o seu próprio impulso os faz sair do rumo e voltar-se para um certo grau de subjetividade, ou seja, a grandes teorias que não podem ser aplicadas na prática, que nada têm a ver com o próprio ser humano. As teorias não são suficientes, o abrigo e a comida não são suficientes. Os materialistas esqueceram algo fundamental: precisamos sonhar, precisamos ter um ideal, um entusiasmo, uma força interior.



É óbvio que os tempos mudaram. Hoje não vamos mais conquistar outros continentes através do oceano. Hoje temos que nos conquistar, para poder nos conhecer. Sabemos muito pouco, não só deste mundo, mas também dos mundos sutis. Por exemplo, quando um homem está doente e morrendo, lhe é dito: “Bem, você deve ter fé em Deus, você vai morrer; tenha fé em Deus”, mas não há instrução, nem ensino. O que nos espera além da morte? De onde nós viemos? Onde estamos indo? Somos feitos apenas de matéria física? Ou temos também outros corpos, outros recipientes com os quais podemos captar experiências? Devemos nos fazer essas perguntas para os novos tempos. Perguntas abertas que nos permitam conhecer não apenas o mundo em que vivemos, mas também o mundo em que caminharemos no futuro, e conhecer a nós mesmos. Por que reagimos de uma forma ou de outra? Quais são as nossas emoções? Como funciona a nossa mente? Como funciona todo o nosso aparato psicológico? Estas são as novas ciências que devemos abordar para resolver o nosso problema.



Por outro lado, existe uma mentalidade no mundo segundo a qual todos nós podemos falar sobre tudo, como política, por exemplo. Isso não é verdade. A política é uma ciência como qualquer outra. Se eu cair e machucar a perna, teremos que chamar um médico, ou seja, alguém que tenha estudado medicina. Pela mesma lógica, se um país, se uma nação cai, tem que chamar alguém que tenha estudado política por política ser uma ciência e, portanto, não pode ser improvisada.



Outra contribuição para os novos tempos é poder recriar em nós um certo espírito individual, não nos deixarmos transformar em massa, que cada um tenha a sua personalidade, não deixar que a publicidade nos leve aonde quer.
Devemos compreender que cada um de nós tem direito a um pouco de liberdade para poder escolher o nosso modo de viver, e também o direito a um pouco de dignidade, um pouco de honra. Precisamos ser respeitados como seres humanos. Não somos apenas números num caderno ou num pedaço de papel, somos seres humanos com toda a nossa singularidade. Não somos iguais, somos equivalentes, mas não iguais. Não existem dois seres iguais em todo o mundo. A igualdade entre os seres humanos é um mito. Então, o que devemos buscar não é a igualdade, mas a concórdia, ser sincero, ser capaz de compreender profundamente as pessoas e a nós mesmos. Essa é também mais uma contribuição para os novos tempos.



Na Nova Acrópole propomos fazer algo novo, uma acrópole, uma cidade alta, mas não de tijolos ou pedra, mas uma cidade moral e espiritual.

A atual crise do Ocidente não é energética, mas moral e espiritual. Quando nossos ancestrais precisavam de algo material, saíam em busca e conseguiam. A educação de hoje nos ensinou a evitar problemas, e não a enfrentá-los.



Estamos psicologicamente em busca de uma solução
que virá de fora, das estrelas, quando a solução dos nossos problemas está em cada um de nós. Nós, na nossa vontade de resistir, aqui e agora, nos nossos braços, no nosso pensamento, na nossa imaginação, na nossa possibilidade de conceber um mundo que não seja apenas novo, mas melhor; um ser humano novo, diferente, que não seja egoísta, que difira dos animais e das plantas, que seja ecológico, que se reconheça como parte da natureza e que não acredite ser o ápice, o ponto mais alto da toda evolução.
Esse ser humano tem uma juventude interior. Não importa quantos anos temos, o que importa é a nossa juventude interior. Há jovens de vinte e poucos anos que já são velhos, só têm lembranças, saudades; por outro lado, há pessoas mais velhas que têm uma forte vontade de fazer as coisas. O que precisamos então para criar esse novo ser humano não são dons milagrosos, mas uma boa administração do que já temos material, psicológica e espiritualmente.


A crise do Ocidente não é uma catástrofe, é uma oportunidade para mudança. Devemos saber desenraizar-nos do problema para nos lançarmos à solução; neste sentido propomos esta mudança. Não é uma mudança massiva; mudando tudo para que tudo permaneça igual. Não, trata-se de uma mudança interior, de um ser diferente, de poder levantar de manhã e ver as árvores, sentir o perfume das rosas, sentir novamente o amor, o ar, o canto das andorinhas, dos pássaros.



Precisamos de um ser humano que seja realmente um ser humano novamente; quem não tem medo da chuva; quem não tem medo dos rios; quem não tem medo de outro ser humano; quem não tem medo da morte, um ser humano que pode investigar livremente civilizações antigas e novas ciências; que é capaz de fazer uma nova arte, de fazer uma nova música, que não depende da moda, da publicidade, mas do que sente no coração.



Normalmente não temos apenas uma ideia, mas muitas; todos nós temos muitas e muitas ideias. O que queremos trazer é uma vontade de perseverança, de conquista espiritual que se reflete em todas as coisas. Queremos trazer uma juventude interior que nos permitirá renovar este mundo em colapso e ter a força para erguer novamente os muros do nosso mundo, ter a força para erguer novamente templos para Deus.



É preciso recriar um ser humano mais natural, não temos que inventar nada de novo, mas sim reunir todo o bem que já existiu no mundo, colocá-lo no coração, e poder dizer:“ Eu tenho isso no meu coração”. Também precisamos ter a coragem de investigar essas coisas, de realmente nos perguntar: quem sou eu, de onde venho, para onde vou, já estive neste mundo uma vez, reencarno, existe uma lei de causa e efeito, o que os orientais chamam de carma, existe, não existe? Temos que nos questionar e ousar, pensar nessas coisas, ousar, pensar nas diferentes formas de realidade.



Em suma, o que queremos trazer, meus amigos, é uma nova forma de encarar a vida.



Quando isso acontecer, poderemos fazer o que tantas civilizações já fizeram: passar por este momento de crise e avançar para que os jovens, para que aqueles que vierem depois de nós possamos sorrir, possam ser felizes, possam viver a vida plena, pode não só ter as mãos cheias de comida ou água, mas ter as mãos limpas, com honra, um coração tranquilo, uma mente tranquila e inteligente. Pés no chão e braços para o céu, abraçando toda a humanidade.


1980, Prof. Jorge Ángel Livraga, fundador de Nova Acrópole
A busca pela felicidade sempre foi objeto de estudo dos grandes sábios da humanidade. Segundo eles, quatro elementos específicos bloqueiam a conquista desse estado.

A professora e voluntária da Nova Acrópole de Mossoró-RN, Natani Cruz, apresenta uma visão filosófica do livro do filósofo italiano Giovanni Reale, destacando os elementos que nos distanciam da realização humana.

😁 *O saber dos antigos nos tempos atuais*
🎥 Palestra Gratuita no Youtube
🗓️ *Já disponível no canal*

🗣️ Com a professora voluntária Natani Cruz

https://youtu.be/-dCp3cY4G_o
O QUE AMAMOS E O QUE TEMEMOS:
Um ensinamento antigo, que por ser filosófico e esotérico, indica que todos nós, mais cedo ou mais tarde, encontraremos na vida o que amamos e o que tememos.
Poderia isto, talvez, ser uma profecia fatídica, uma imprensa inevitável? Não, é um ensinamento profundo, fruto de um Conhecimento que não perde relevância. Coloca-nos diante da evidência do poder que contém o nosso mundo psíquico: a força das emoções, o que queremos, o que tememos, é capaz de mover os fios ocultos da vontade, pode coordenar ideias e levar à concretização de ideias. vocês fatos.
Ou que amamos, ou que tememos. Também nos coloca diante de outra evidência: todos passamos por uma vida repleta de desejos, esperanças, aspirações, e todos carregamos uma certa quantidade de medos de forma mais ou menos oculta. .
Além do mais, fica aqui o costume de “não ter medo de nada”, ou melhor, de afirmar que não há nada a temer… mas é o método que nos faz mencionar abertamente as nossas aspirações e evitar qualquer referência aos meios de comunicação.
De forma alguma é um extremo perigoso, típico de um homem imprudente e inconsciencioso. Que não há nada a temer? O rosto parte da mesma inconsciência. Temer tudo e todos é característico de um lar tímido, sem força, ou mais próximo da covardia.
O que é adequado é o meio adequado, uma coragem interior que sabe reconstituir coisas como elas e dar-lhes o seu valor correto. Um homem corajoso sabe o que deve temer e evitar, e o que deve querer e promover.
Concluindo, todos nós queremos alguma coisa, todos tememos alguma coisa e por isso tentaremos objetivar uma coisa ou outra.
É de esperar que a média se transforme em algumas das coisas que devemos evitar, e é de esperar que queiramos evitar os perigos que, de forma inteligente, somos capazes de detectar e prevenir.
É de esperar que o amor conduza a objetivos cada vez mais positivos, para erradicar a acumulação de desastres que já não nos aflige e para que este amor acabe por ocupar todo o nosso espaço vital.
Quanto mais soubermos amar, menos teremos que temer.

Délia Guzman, ex presidente internacional de Nova Acrópole