Voz da Nova Resistência
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Forwarded from Voz da Nova Resistência
🇧🇷🤝🇷🇺 A Nova Resistência tem orgulho de anunciar a reabertura do curso virtual de russo, em convênio com a Universidade Federal do Sul (de Rostov) e a Fundação Russkiy Mir.

Trata-se de um curso formal que garante proficiência e fornece certificado de conclusão após a realização das provas ao término de cada nível.

O preço é bastante acessível e as aulas começam no final de maio; mas as vagas são limitadas.

Façam sua inscrição: https://sites.google.com/view/cursos-de-russo
Forwarded from Raphael Machado
Nesta sexta rezarei para que todas as enfermidades de meus contatos, e as de seus familiares, sejam curadas.
Forwarded from Raphael Machado
Tudo aquilo que está acontecendo com o PDT é absolutamente merecido.

É o justo pagamento pela perseguição empreendida contra nacionalistas, inclusive pela galera da "Turma Boa" do Ciro.

De minha parte, o mais digno seria o fim do partido, mas provavelmente vamos vê-lo definhar ainda por um longo tempo.
"Os Estados Unidos, antigamente, quando queriam dominar um país, mandavam um ou dois porta-aviões e ameaçavam com os fuzileiros navais. Mas hoje eles mandam Michael Jackson e Madonna. É mais barato e muito mais eficiente."

– Ariano Suassuna
Forwarded from Voz da Nova Resistência
🇧🇷🤝🇷🇺 A Nova Resistência tem orgulho de anunciar a reabertura do curso virtual de russo, em convênio com a Universidade Federal do Sul (de Rostov) e a Fundação Russkiy Mir.

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https://novaresistencia.org/2025/04/24/a-ilusao-da-democracia-entre-a-ingenuidade-e-o-engodo/

Da República Velha a Marçal: como o mecanismo democrático cede ao espetáculo e à popularidade superficial. O declínio da representação popular, a ascensão de figuras mediáticas sem conteúdo e o paralelo com experiências históricas mostram os limites de um sistema que, ao premiar o mais visível, esquece o mais capaz. João Batista Magalhães Prates analisa este fenômeno e suas implicações para o futuro político brasileiro em contexto de crescentes tensões globais.
Forwarded from Legio Victrix
https://legio-victrix.blogspot.com/2025/05/robert-steuckers-algumas-reflexoes.html

"Conheci Guillaume Faye em Lille durante o inverno de 1975-1976. Em uma sala da metrópole da Flandres galicana, ele proferiu uma conferência sobre a independência energética da Europa. Um tema que sempre lhe foi caro, defendendo incansavelmente uma autarquia energética baseada principalmente na energia nuclear, como queria a França desde os anos 1960. A independência energética proporciona poder, palavra essencial em seu discurso, que permite escapar da submissão à hegemonia americana. Se há submissão e não poder, seguem-se o declínio, a decadência e a extinção. Possuir poder permite gerir, administrar e enfrentar a realidade. Faye sempre se declarou "realista e aceitante".

Mais tarde, especialmente a partir do ano fatídico de 1979 (e aqui explicarei por que foi fatídico), tivemos longas discussões sobre temas geopolíticos, geoestratégicos e geo-econômicos. Sobre outros temas também, claro. E sobre nossas lembranças de infância, de estudantes, de leitores. Ressalta-se que Faye foi aluno de um colégio de jesuítas em Angoulême, sua cidade natal. Lá adquiriu uma sólida formação greco-latina, a partir da qual, sem dizer, o que é uma pena, ele desenvolveu sua metapolítica original. Voltarei a isso."
Forwarded from Editora ARS REGIA
A Coreia do Norte é um dos países mais incompreendidos do mundo, principalmente por causa da propaganda ocidental contra o país.

Visando desfazer equívocos e fornecer uma nova visão sobre a Coreia, lançamos A Ideia Juche, do português João Franco.

Garanta o seu exemplar enviando um e-mail para editora.arsregia@gmail.com
https://novaresistencia.org/2025/04/26/de-simbolo-de-justica-a-fracasso-global-a-agonia-do-tpi/

Jorge Sánchez analisa os problemas estruturais do TPI, destacando seu financiamento questionável por “doações voluntárias”, o viés geográfico contra nações africanas e a incapacidade de executar sentenças contra potências globais. O artigo sugere que as recentes ordens de prisão contra líderes da Rússia e Israel seriam tentativas desesperadas de ganhar relevância, enquanto o tribunal serve como instrumento de pressão geopolítica para EUA e aliados, suscitando o debate: reforma profunda ou extinção?
Forwarded from Raphael Machado
O Cão como Criatura e Professor do Homem

Todo mundo, certamente, já se perguntou do porquê da curta longevidade do cão e que propósito ele cumpre se sua vida dura tão pouco. Em um cosmo ordenado e harmonioso, em que todos os entes estão organizados conforme uma vontade divina, não é despropositado refletir sobre o "propósito" do cão vis-à-vis o homem.

As explicações meramente "funcionais" me parecem claramente insuficientes. Sim, sabemos que cães "guardam rebanho", "vigiam a casa" e "ajudam a caçar", mas essas utilidades representam simplesmente a expressão de um vínculo mais profundo.

Propedeuticamente, é interessante saber que os cães foram o primeiro animal domesticado pelo homem há 15-20 mil anos. Os primeiros passos dessa domesticação são desconhecidos, apesar de haver alguns bons palpites que apontam para uma relação de comensalidade que foi se tornando algo cada vez mais próximo.

Na verdade, o fato de que socialmente e eticamente os homens são mais semelhantes aos lobos do que aos chimpanzés indica que, provavelmente, o lobo foi tão domesticado quanto o homem foi socializado ao modo lupino. Certamente, a presença dos lobos deve ter ensinado aos homens no mínimo algumas táticas de caça, tal como o próprio lobo passou a servir como arma do homem em suas caçadas.

Essa mutualidade lobo-homem que jaz na aurora da domesticação que gerou o cão deve ter algum papel nos ritos e mitos de licantropia. O homem-lobo está não apenas invocando uma força totêmica que se manifesta como lobo, ele está também ativando uma "memória ancestral" de um tempo em que os homens se comportavam como lobos para caçar melhor - ou seja, viravam lobisomens.

A consagração disso aparece, por óbvio, no mito de fundação de Roma, no próprio festival romano da Lupercalia, e em outros mitos e eventos semelhantes comuns à Europa e à Eurásia.

Enfim, a partir dessa época (e estamos falando aqui do Pleistoceno) os cães passaram a fazer parte do quotidiano humano, como o primeiro animal domesticado/socializado. Imaginamos, inclusive, que o ato de dar um filhote de presente para um jovem não deve ser novidade do século XX. Considerando o tempo que Ulisses ficou ausente de Ítaca, por exemplo, bem como a idade aproximada de retorno, e a idade lendária do cão Argos (23-25 anos), ele deve tê-lo recebido de seu pai no início de sua idade adulta.

O que é certo, porém, é que entre gregos e romanos os cães eram onipresentes, o que se manteve na Idade Média e até tempos relativamente recentes.

A partir daí, penso ser possível comentar algumas coisas sobre os propósitos mais profundos do cão:

1) Ele ensina ao homem sobre a morte e a impermanência de todas as coisas. Ainda que a vida humana, historicamente, sempre tenha estado permeada pela morte, a realidade é que longe dos filmes, séries e livros, a vida humana era pacata a maior parte do tempo. A "expectativa de vida" estatística para o passado dá resultados baixos porque a mortalidade infantil era alta. Mas quem sobrevivia mais que alguns meses provavelmente só morreria velho.

Assim, ao longo da história, por toda parte, certamente a morte do cão da família foi o primeiro contato que uma criança ou jovem teve com a finitude da vida em incontáveis casos. A curta vida do cão desfaz a ilusão de imortalidade que às vezes enfeitiça o homem acomodado. O cão é o lembrete permanente de que todos vamos morrer, e que ele apenas foi na frente, para abrir o caminho. Virá daí o mito de Cérbero, bem como inúmeros outros mitos que associam o cão à morte (Anúbis, etc.)? Faria sentido. O cão, nesse sentido, é o primeiro "membro da família" (e nem comecem com a narrativa farsesca de que considerar o cão como "quase da família" é coisa do "homem moderno") a abrir as portas da morte.
Forwarded from Raphael Machado
2) Ele ensina ao homem a virtude da lealdade. De um modo geral, o homem aprende por imitação, por mimesis. É assim que ele absorve tanto as virtudes quanto os vícios, e ele o faz não apenas de outros homens, mas observando a natureza inanimada e os animais. Seria ingenuidade acreditar, portanto, dada a importância histórica do cão, que o homem não o observaria como exemplo de determinadas virtudes, a lealdade sendo a mais notória e clássica delas.

Quando o cão constrói um vínculo trata-se de um serviço que será prestado até a morte e pelo qual o cão arriscará a própria vida, sem calcular as consequências. A história já mencionada do cão Argos não está à toa na Odisseia (livro do qual - junto com a Ilíada - os gregos deduziam suas virtudes e sua ética). Ulisses passa 20 anos longe de casa, quando ele retorna, disfarçado, para recuperar o seu oikos ("lar"), Argos é o único que o reconhece imediatamente. Ulisses não pode esboçar reconhecimento sob pena de trair seu disfarce e passa direto. Argos, então, morre aos 25 anos, depois de passar 20 anos aguardando fielmente seu mestre voltar pra casa.

Uma história interessante aparece no clímax do Mahabharata indiano, quando o rei Yudhisthira e seus irmãos iniciam o caminho do Monte Meru rumo a Svarga, o Céu, após o fim de todas as suas atribulações e da Batalha de Kurukshetra. No início da jornada um cão faz amizade com Yudhisthira e começa a acompanhá-los. Ao longo da jornada longa e difícil, todos os irmãos e a esposa de Yudhisthira morrem, restando com ele apenas o cão. Ao final do percurso, o deus Indra convida Yudhisthira a adentrar os Céus, desde que ele abandone o cão. O rei se recusa, dizendo que, enquanto rei, não podia tratar com deslealdade um animal que havia sido tão leal a ele. Indra ameaça Yudhisthira com Naraka (o Inferno), mas o rei insiste na recusa, quando então o cão revela-se como Dharma (a Lei/Dever/Caminho), e ele então é recebido no Céu.

Também é conhecido o jogo de palavras que envolve o nome da Ordem Dominicana, uma das mais notórias e importantes ordens monásticas surgidas na Idade Média. "Domini canes", ou "cães do Senhor". Uma associação fácil de fazer por motivos fonéticos, mas que historicamente também foi recordado como uma alusão à lealdade dos monges dominicanos.

Para o homem, portanto, o cão sempre foi sinônimo de lealdade, e quando o homem pensa em lealdade, ele quase sempre a retrata ou interpreta sob a forma do cão.

3) Ele ensina a importância de distinguir amigos de inimigos (e, assim, ensina filosofia). Uma das passagens mais famosas da "República" de Platão se dá quando Sócrates, no Livro II, começa a convencer seus interlocutores de que o cão é, na verdade, um filósofo. O critério usado por Sócrates é muito simples: o cão é o único ser que, de forma mais imediata e perfeita, distingue amigo e inimigo por um ato direto de conhecimento/ignorância.

Segundo Sócrates, portanto, os filósofos devem se espelhar nos cães, porque uma de suas tarefas primárias seria precisamente a de aprender a distinguir o próprio do impróprio, o adequado do inadequado, o amistoso do hostil, o "nós" do "eles", no que concerne todas as coisas e interesses da pólis. E ele deve fazê-lo a partir do conhecimento.

O Guardião da República, assim, é comparado ao cão no que concerne as virtudes que se espera dele, e que vão da sabedoria e do amor pelo conhecimento à preferência pelo que é "próprio/familiar", passando pela lealdade ao que é "seu".

Em certo sentido, ainda, poderíamos acrescentar que nos termos pelos quais o cão é descrito pelo Sócrates platônico, ele não é apenas o animal filosófico por excelência, sendo também o animal político fundamental. Em alguma medida, portanto, o cão - com a sua desconfiança e hostilidade em relação ao desconhecido - deve ter desempenhado algum papel no desenvolvimento de um primeiro instinto propriamente político (em sentido schmittiano) no homem primitivo.
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Forwarded from Raphael Machado
Nesses 3 conhecimentos transmitidos pelo cão ao homem, em conformidade com o mito, a filosofia e a história, quais sejam: 1) A apresentação da morte; 2) O ensino da lealdade; 3) O ensino político-filosófico - é onde podemos encontrar o propósito fundamental do cão em seu longo percurso junto ao homem.
“Fazei da causa do povo a causa da nação, e a causa da nação será a causa do povo”.

– V.I. Lênin
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