Forwarded from Lupusvir | 🇰🇭🇹🇭 Camboja x Tailândia em Foco
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#Tailândia / #Camboja 🇹🇭🇰🇭: O Exército Real Cambojano está atacando posições do Exército Tailandês na fronteira.
Tropas cambojanas estão utilizando lançadores de RPG "Type 69-1" de fabricação chinesa 🇨🇳 com foguetes antitanque T69-1 (PG-7V) e metralhadoras PKM.
Tropas cambojanas estão utilizando lançadores de RPG "Type 69-1" de fabricação chinesa 🇨🇳 com foguetes antitanque T69-1 (PG-7V) e metralhadoras PKM.
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Forwarded from Lupusvir | 🇰🇭🇹🇭 Camboja x Tailândia em Foco
⚡️🇹🇭🇰🇭 Imagens mostram soldados cambojanos entrincheirados durante os confrontos em andamento com tropas tailandesas ao longo da fronteira.
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— 🇹🇭🇰🇭 Pro pessoal perguntando sobre Camboja x Tailândia, bom lembrar que eles têm uma relação fria e disputas territoriais desde o início dos anos 2000.
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🔥🇷🇺⚔️🇺🇦 Enquanto isso, 300 drones lançados pela Rússia contra o Regime da Cazária de Kiev.
Região de Sumy totalmente tomada pelos russos.
Região de Sumy totalmente tomada pelos russos.
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🚀🇰🇭❌🇹🇭 Foguetes cambojanos continuam sendo disparados sobre a fronteira em direção às posições tailandesas.
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🇰🇭❌🇹🇭 Camboja x Tailândia: Os confrontos continuam nessa seção da fronteira, sem sinais de parar até o momento.
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Forwarded from Lupusvir | 🇰🇭🇹🇭 Camboja x Tailândia em Foco
My latest for Geopolitika.ru
🗣 “Trump’s Bridge”: Facade of Cooperation Masks a Military Occupation Plan in Armenia Aimed at Iran
A new geopolitical corridor is being carved out in the Caucasus—not to integrate the region, but to occupy it. This is the so-called “Trump Bridge” project, which, according to sources within the Armenian diaspora, seeks to transfer control of the Zangezur Corridor in southern Armenia to a U.S. private military company. Disguised as an infrastructure initiative, what is actually being shaped is the militarization of a strategic artery of Armenian territory and its transformation into a forward base for the Atlanticist axis. Under mounting pressure from the West, Armenia—already politically and territorially weakened—risks becoming a launchpad for attacks against Iran, its most consistent ally in the region.
📝By Bernardo Frensel Lobo
A new geopolitical corridor is being carved out in the Caucasus—not to integrate the region, but to occupy it. This is the so-called “Trump Bridge” project, which, according to sources within the Armenian diaspora, seeks to transfer control of the Zangezur Corridor in southern Armenia to a U.S. private military company. Disguised as an infrastructure initiative, what is actually being shaped is the militarization of a strategic artery of Armenian territory and its transformation into a forward base for the Atlanticist axis. Under mounting pressure from the West, Armenia—already politically and territorially weakened—risks becoming a launchpad for attacks against Iran, its most consistent ally in the region.
📝By Bernardo Frensel Lobo
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Geopolitica.RU
“Trump’s Bridge”: Facade of Cooperation Masks a Military Occupation Plan in Armenia Aimed at Iran
A new geopolitical corridor is being carved out in the Caucasus—not to integrate the region, but to occupy it. This is the so-called “Trump Bridge” project, which, according to sources within the Armenian diaspora, seeks to transfer control of the Zangezur…
Forwarded from Lupusvir | 🇰🇭🇹🇭 Camboja x Tailândia em Foco
🇧🇷A 'Ponte de Trump': fachada de cooperação esconde plano de ocupação militar na Armênia voltado contra o Irã
Um novo corredor geopolítico está sendo traçado no Cáucaso, não para integrar a região, mas para ocupá-la. É o chamado projeto “Ponte de Trump”, que, segundo fontes da diáspora armênia, visa transferir o controle do Corredor de Zanguezur, no sul da Armênia, para uma empresa militar privada estadunidense. Sob a camuflagem de um projeto de infraestrutura, o que está sendo desenhado é a militarização de uma artéria estratégica do território armênio e sua conversão em plataforma avançada para os planos do eixo atlantista. Submetida à pressão do Ocidente, a Armênia, já fragilizada política e territorialmente, arrisca-se a se tornar uma base de ataque contra o Irã, seu aliado mais constante na região.
📝Por Bernardo Frensel Lobo
🔗👉https://www.geopolitika.ru/pt-br/article/ponte-de-trump-fachada-de-cooperacao-esconde-plano-de-ocupacao-militar-na-armenia-voltado
Um novo corredor geopolítico está sendo traçado no Cáucaso, não para integrar a região, mas para ocupá-la. É o chamado projeto “Ponte de Trump”, que, segundo fontes da diáspora armênia, visa transferir o controle do Corredor de Zanguezur, no sul da Armênia, para uma empresa militar privada estadunidense. Sob a camuflagem de um projeto de infraestrutura, o que está sendo desenhado é a militarização de uma artéria estratégica do território armênio e sua conversão em plataforma avançada para os planos do eixo atlantista. Submetida à pressão do Ocidente, a Armênia, já fragilizada política e territorialmente, arrisca-se a se tornar uma base de ataque contra o Irã, seu aliado mais constante na região.
📝Por Bernardo Frensel Lobo
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Geopolitica.ru
A ‘Ponte de Trump’: fachada de cooperação esconde plano de ocupação militar na Armênia voltado contra o Irã
Um novo corredor geopolítico está sendo traçado no Cáucaso, não para integrar a região, mas para ocupá-la. É o chamado projeto “Ponte de Trump”, que, segundo fontes da diáspora armênia, visa transferir o controle do Corredor de Zanguezur, no sul da Armênia…
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Alexander Markovics entrevista Alexander Dugin sobre como a filosofia platônica moldou a Europa; por que o liberalismo está enraizado em uma metafísica atomista e feminista; e como a Quarta Teoria Política oferece um caminho além da modernidade para uma ordem política transcendente e hierarquicamente militante, fundamentada na eternidade.
https://novaresistencia.org/2025/07/21/entrevista-com-alexander-dugin-o-retorno-sagrado-da-politica/
https://novaresistencia.org/2025/07/21/entrevista-com-alexander-dugin-o-retorno-sagrado-da-politica/
Nova Resistência
Entrevista com Alexander Dugin: O Retorno Sagrado da Política | Nova Resistência
Alexander Markovics entrevista Alexander Dugin sobre como a filosofia platônica moldou a Europa; por que o liberalismo está enraizado em uma metafísica atomista e feminista; e como a Quarta Teoria Política oferece um caminho além da modernidade para uma ordem…
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Forwarded from Raphael Machado
O dia raiou com um conflito entre Tailândia e Camboja. O estopim imediato foi a morte de um soldado tailandês por uma mina, depois seguiram-se escaramuças e um ataque de artilharia do Camboja.
Mas por trás de tudo, o que é fascinante é o pano de fundo religioso.
O palco principal do conflito entre ambos países é o templo de Preah Vihear, uma pequena área situada no alto dos Montes Dângrêk, bem na fronteira. O templo foi construído no século IX por Jayavarman II, o fundador do Império Khmer, como local em que se guardaria e cultuaria o "lingam" de Shiva, bem como um espaço para treinamento de brâmanes.
Jayavarman II foi consagrado como chakravarti (soberano universal) aos moldes indianos e deu um passo além, instituindo a tradição do devaraja (deus-rei) como base na religiosidade khmer centrada no Angkor Wat.
E ainda que o centro cultuário principal fosse Angkor Wat, Preah Vihear desempenhava um papel importante no sistema religioso khmer, considerando-se que enquanto ele estivesse em funcionamento o Camboja conheceria a prosperidade e a felicidade.
Eventualmente, o templo transformou-se em templo budista, conforme o próprio Império Khmer converteu-se para a tradição theravada do budismo e o próprio Império Khmer foi derrotado e submetido pelo Império Aiutaia, etnicamente tailandês.
Os locais sagrados ancestrais foram abandonados, conforme o Estado cambojano remanescente transferiu seu centro para Phnom Penh.
Cambojanos e tailandeses reivindicam o templo como parte de sua herança ancestral e há planos de ambos os lados para uma restauração e reativação do templo.
Ainda que haja, naturalmente, elementos geopolíticos nesse conflito também, o pano de fundo ressalta a atualidade da religião, bem como o seu papel crescente na pós-modernidade.
Mas por trás de tudo, o que é fascinante é o pano de fundo religioso.
O palco principal do conflito entre ambos países é o templo de Preah Vihear, uma pequena área situada no alto dos Montes Dângrêk, bem na fronteira. O templo foi construído no século IX por Jayavarman II, o fundador do Império Khmer, como local em que se guardaria e cultuaria o "lingam" de Shiva, bem como um espaço para treinamento de brâmanes.
Jayavarman II foi consagrado como chakravarti (soberano universal) aos moldes indianos e deu um passo além, instituindo a tradição do devaraja (deus-rei) como base na religiosidade khmer centrada no Angkor Wat.
E ainda que o centro cultuário principal fosse Angkor Wat, Preah Vihear desempenhava um papel importante no sistema religioso khmer, considerando-se que enquanto ele estivesse em funcionamento o Camboja conheceria a prosperidade e a felicidade.
Eventualmente, o templo transformou-se em templo budista, conforme o próprio Império Khmer converteu-se para a tradição theravada do budismo e o próprio Império Khmer foi derrotado e submetido pelo Império Aiutaia, etnicamente tailandês.
Os locais sagrados ancestrais foram abandonados, conforme o Estado cambojano remanescente transferiu seu centro para Phnom Penh.
Cambojanos e tailandeses reivindicam o templo como parte de sua herança ancestral e há planos de ambos os lados para uma restauração e reativação do templo.
Ainda que haja, naturalmente, elementos geopolíticos nesse conflito também, o pano de fundo ressalta a atualidade da religião, bem como o seu papel crescente na pós-modernidade.
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Forwarded from Legio Victrix
https://legio-victrix.blogspot.com/2025/07/donato-novellini-peter-saville-ou.html
"No final dos anos 70, a urgência de fazer tábula rasa e facilitar uma mudança de guarda-roupa coletiva tornou-se um negócio indispensável. Em certo momento, calças boca-de-sino, quinquilharias étnicas, barbas desalinhadas e cores psicodélicas tornaram-se subitamente obsoletas. Uma mitologia geracional inteira estava prestes a ser varrida, confinada, quando muito, a reservas veleitárias de coerência extrema: os "freaks". Naquela época, teve-se a clara percepção do velho: os virtuosismos da música progressiva e o folk cantautoral tornaram-se autocelebrações tediosas, o comunitarismo hippie transformou-se em uma utopia lúdica para "maconheiros" atordoados – as drogas no mercado mudaram – mudaram penteados, gestos, hábitos e ouvidos. Aos sonhos lisérgicos rurais, começou-se a preferir um afiado rancor preto e branco, muito neon metropolitano, muito individualista, tendência Berlim, bairro Pankow. A nova estética punk, devedora tanto da colagem dadaísta quanto das posturas rebeldes – como James Dean em ácido ou David Bowie, elegantemente cocaínomano, em Wir Kinder vom Bahnhof Zoo – representou, sob todos os pontos de vista, uma mudança radical, destinada a durar no tempo e a conter muito mais do que o estereótipo de cabelo espetado multicolorido e roupas esfarrapadas. Ao lixo, Marx; voltaram a ser úteis o anarquismo radical de Stirner e o situacionismo de Debord."
"No final dos anos 70, a urgência de fazer tábula rasa e facilitar uma mudança de guarda-roupa coletiva tornou-se um negócio indispensável. Em certo momento, calças boca-de-sino, quinquilharias étnicas, barbas desalinhadas e cores psicodélicas tornaram-se subitamente obsoletas. Uma mitologia geracional inteira estava prestes a ser varrida, confinada, quando muito, a reservas veleitárias de coerência extrema: os "freaks". Naquela época, teve-se a clara percepção do velho: os virtuosismos da música progressiva e o folk cantautoral tornaram-se autocelebrações tediosas, o comunitarismo hippie transformou-se em uma utopia lúdica para "maconheiros" atordoados – as drogas no mercado mudaram – mudaram penteados, gestos, hábitos e ouvidos. Aos sonhos lisérgicos rurais, começou-se a preferir um afiado rancor preto e branco, muito neon metropolitano, muito individualista, tendência Berlim, bairro Pankow. A nova estética punk, devedora tanto da colagem dadaísta quanto das posturas rebeldes – como James Dean em ácido ou David Bowie, elegantemente cocaínomano, em Wir Kinder vom Bahnhof Zoo – representou, sob todos os pontos de vista, uma mudança radical, destinada a durar no tempo e a conter muito mais do que o estereótipo de cabelo espetado multicolorido e roupas esfarrapadas. Ao lixo, Marx; voltaram a ser úteis o anarquismo radical de Stirner e o situacionismo de Debord."
Blogspot
Donato Novellini - Peter Saville ou a Apologia Estética do Futuro
Blog dedicado à apresentação de textos, artigos e entrevistas da Nova Direita, do Eurasianismo e da Revolução Conservadora.
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Forwarded from Latitude Centro 📺
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⛰🌿 Maravilhas naturais de tirar o fogo como a Peña do Cacique
🇨🇺🔋 O desenvolvimento de novos parques fotovoltaicos em Cuba
🇨🇺🇷🇺🏕 Intercâmbio cultural Rússia-Cuba, com acampamentos infantis cheios de história e cultura
🇳🇮🪖 As últimas notícias de exercícios de preparação combativa do Exército da Nicarágua
🇳🇮🏘🏙 Os programas urbanísticos mais recentes do Governo Sandinista
🇵🇦🚫 Perseguição no Panamá: ministra do Trabalho tenta dissolver principal sindicato do país
🛫🇵🇦🇧🇴 Líder sindical panamenho é forçado a se exilar na Bolívia
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Forwarded from Raphael Machado
"Soberano é quem decide sobre o estado de exceção". Com essa sentença começa a obra "Teologia Política" de Carl Schmitt - muito mais citada do que realmente estudada. A obra representa, em alguma medida, uma expansão de uma obra anterior, "A Ditadura", uma reflexão sobre as implicações do uso de poderes emergenciais, em um contexto democrático, para o enfrentamento de crises.
"Soberania", "decisão" e "exceção" são os conceitos-chave de "Teologia Política" e emergem propriamente das reflexões de "A Ditadura". Especificamente, a "soberania" constitui a preocupação inicial da obra e para encontrar a melhor definição de "soberania" Schmitt se apoia fundamentalmente em Bodin e Hobbes, mas encontra uma chave própria na percepção do "soberano" como uma figura que se situa necessariamente por sobre o ordenamento jurídico ordinário.
Para a teoria liberal do Estado, o caráter do "Estado de Direito" é dado pela condição de uma politeia ser governada "por leis, não por homens". Com isso se quer dizer excluir o elemento "decisório" - ou seja, pessoal, volitivo - da estrutura do Estado. O Estado é, portanto, acéfalo em alguma medida. A crise, a emergência e a exceção são inconcebíveis para essa teoria. No máximo são vistas como casos especiais de aplicação da legislação ordinária.
Na contramão da concepção liberal, Schmitt encontra a solução para a crise na "decisão", o ato de vontade que salva o Estado e, de maneira um pouco circular, identifica aí a essência da soberania. Se a essência do liberalismo encontra-se na discussão (e, por isso, Schmitt diz que se a questão "Cristo ou Barrabás" fosse apresentada a liberais, eles proporiam suspender a decisão para antes instaurar uma comissão de inquérito), Schmitt opõe à discussão a decisão absoluta e irrevogável.
As reflexões schmittianas se expandem para uma leitura analógica entre teoria do Estado e religião, com a figura do "soberano" (ou seja, do legislador extraordinário) correspondendo politicamente àquilo que Deus representa em relação à natureza.
Após um percurso em que Schmitt analisa criticamente as teorias do Estado em voga em sua época, especialmente o positivismo de Hans Kelsen - considerado a encarnação jurídica do liberalismo vigente - o autor retoma essa reflexão propriamente teológica, encontrando na metafísica de uma época a "imagem" que se verá refletida na doutrina política do mesmo tempo.
A doutrina liberal de Estado, com sua obsessão por um sistema legal fechado e autorreferencial, é comparada ao deísmo, ou seja, à noção de que Deus cria o cosmo, sustentado por leis naturais, e depois se aparta de sua criação, jamais interferindo diretamente nela. Às metafísicas de Descartes, Spinoza e Leibniz corresponde um pensamento político crescentemente mecanicista.
O imanentismo absoluto, porém, é alcançado apenas no positivismo kelseniano, em alguma medida praticamente a expressão político-jurídica de uma metafísica ateísta e puramente materialista, em que Estado e Direito tornam-se sinônimos.
Em uma doutrina "tradicional" do Estado, porém, a "decisão" corresponde ao "milagre" em uma concepção católica do cosmo, e Schmitt dedica o capítulo final de sua obra precisamente a examinar as concepções de De Maistre, Bonald e Donoso Cortés, que em oposição às doutrinas liberais e iluministas consideram o homem vil, decaído e corruptível por natureza - necessitado, portanto, de um monarca. Ou de um ditador.
"Soberania", "decisão" e "exceção" são os conceitos-chave de "Teologia Política" e emergem propriamente das reflexões de "A Ditadura". Especificamente, a "soberania" constitui a preocupação inicial da obra e para encontrar a melhor definição de "soberania" Schmitt se apoia fundamentalmente em Bodin e Hobbes, mas encontra uma chave própria na percepção do "soberano" como uma figura que se situa necessariamente por sobre o ordenamento jurídico ordinário.
Para a teoria liberal do Estado, o caráter do "Estado de Direito" é dado pela condição de uma politeia ser governada "por leis, não por homens". Com isso se quer dizer excluir o elemento "decisório" - ou seja, pessoal, volitivo - da estrutura do Estado. O Estado é, portanto, acéfalo em alguma medida. A crise, a emergência e a exceção são inconcebíveis para essa teoria. No máximo são vistas como casos especiais de aplicação da legislação ordinária.
Na contramão da concepção liberal, Schmitt encontra a solução para a crise na "decisão", o ato de vontade que salva o Estado e, de maneira um pouco circular, identifica aí a essência da soberania. Se a essência do liberalismo encontra-se na discussão (e, por isso, Schmitt diz que se a questão "Cristo ou Barrabás" fosse apresentada a liberais, eles proporiam suspender a decisão para antes instaurar uma comissão de inquérito), Schmitt opõe à discussão a decisão absoluta e irrevogável.
As reflexões schmittianas se expandem para uma leitura analógica entre teoria do Estado e religião, com a figura do "soberano" (ou seja, do legislador extraordinário) correspondendo politicamente àquilo que Deus representa em relação à natureza.
Após um percurso em que Schmitt analisa criticamente as teorias do Estado em voga em sua época, especialmente o positivismo de Hans Kelsen - considerado a encarnação jurídica do liberalismo vigente - o autor retoma essa reflexão propriamente teológica, encontrando na metafísica de uma época a "imagem" que se verá refletida na doutrina política do mesmo tempo.
A doutrina liberal de Estado, com sua obsessão por um sistema legal fechado e autorreferencial, é comparada ao deísmo, ou seja, à noção de que Deus cria o cosmo, sustentado por leis naturais, e depois se aparta de sua criação, jamais interferindo diretamente nela. Às metafísicas de Descartes, Spinoza e Leibniz corresponde um pensamento político crescentemente mecanicista.
O imanentismo absoluto, porém, é alcançado apenas no positivismo kelseniano, em alguma medida praticamente a expressão político-jurídica de uma metafísica ateísta e puramente materialista, em que Estado e Direito tornam-se sinônimos.
Em uma doutrina "tradicional" do Estado, porém, a "decisão" corresponde ao "milagre" em uma concepção católica do cosmo, e Schmitt dedica o capítulo final de sua obra precisamente a examinar as concepções de De Maistre, Bonald e Donoso Cortés, que em oposição às doutrinas liberais e iluministas consideram o homem vil, decaído e corruptível por natureza - necessitado, portanto, de um monarca. Ou de um ditador.
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Forwarded from Lucas Leiroz (Лукас Лейрос)
Enquanto Trump sanciona o Brasil para fortalecer a direita vinculada aos republicanos, Maduro agora implementa medidas similares em retaliação à hostilidade de Lula à Venezuela.
Lula 3.0 é um desastre doméstico e diplomático.
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Forwarded from Lupusvir | 🇰🇭🇹🇭 Camboja x Tailândia em Foco
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#Camboja / #Tailândia 🇰🇭🇹🇭: O "Exército Real Cambojano" realizou um ataque noturno com foguetes contra posições tailandesas.
As forças cambojanas aparentemente usaram pelo menos um pouco comum Lançador Múltiplo de Foguetes RM-70 GRAD 🇨🇿🇸🇰 tchecoslovaco de 122mm com foguetes de artilharia 9M22U / SHE-40.
Admitam, imagens bonitas.
As forças cambojanas aparentemente usaram pelo menos um pouco comum Lançador Múltiplo de Foguetes RM-70 GRAD 🇨🇿🇸🇰 tchecoslovaco de 122mm com foguetes de artilharia 9M22U / SHE-40.
Admitam, imagens bonitas.
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Forwarded from HispanTV Brasil 🔻
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🔴🇮🇷 Irã: satélite de comunicações Nahid-2 é lançado com sucesso ao espaço
🔺O satélite iraniano de pesquisa e telecomunicações, Nahid-2, foi colocado em órbita a partir do Cosmódromo de Vostochny, na Rússia.
🔺O lançamento fez parte de uma missão multissatélite mais ampla, que incluiu os satélites Ionosfera-M3 e M4 da Rússia, além de outros 18 satélites de diversos países.
🔺O foguete Soyuz já transportou vários satélites iranianos ao espaço, incluindo Jayam, Pars-1 e Hodhod.
Fonte: HispanTV
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🔺O satélite iraniano de pesquisa e telecomunicações, Nahid-2, foi colocado em órbita a partir do Cosmódromo de Vostochny, na Rússia.
🔺O lançamento fez parte de uma missão multissatélite mais ampla, que incluiu os satélites Ionosfera-M3 e M4 da Rússia, além de outros 18 satélites de diversos países.
🔺O foguete Soyuz já transportou vários satélites iranianos ao espaço, incluindo Jayam, Pars-1 e Hodhod.
Fonte: HispanTV
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