Voz da Nova Resistência
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France about to launch provocations in the Arctic

https://infobrics.org/en/post/52429
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Colônia de Férias da IDF Israelense na Patagônia Argentina | Corte #5 da Pílula Vermelha #305 com Raphael Machado: E se o Plano Andinia se concretizar? As Possíveis Consequências

https://www.tiktok.com/@nova.resistencia/video/7521487241504361733?is_from_webapp=1&sender_device=pc&web_id=7506259575474292280
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O Brasil ainda tem futuro?

No sábado (19/07), às 15h, em São Paulo, será realizada uma palestra de Raphael Machado, Alexandre Hage e Thales Rufini sobre as perspectivas futuras para o nosso país.



Rua Martins Fontes, 95, Jordanópolis, São Bernardo do Campo, São Paulo.

Convidamos todos a virem participar do evento.
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"O liberal é um individualista. Ele é perigoso apenas quando ele é um extrovertido, já que ao ser assim ele destrói sua comunidade e os laços sociais com os quais ele está associado.
Ser um liberal introvertido é menos perigoso porque assim ele destrói apenas a si mesmo. E isso é uma coisa boa: um liberal a menos."

- Aleksandr Dugin
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A questão do Plano Andinia volta à tona | Corte #6 da Pílula Vermelha #305 com Raphael Machado: E se o Plano Andinia se concretizar? As Possíveis Consequências

https://www.tiktok.com/@nova.resistencia/video/7521487645420064006?is_from_webapp=1&sender_device=pc&web_id=7506259575474292280
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“A nível planetário, o eurasianismo significa oposição ativa e universal à globalização, e é igual ao ‘movimento antiglobalista’. O eurasianismo defender a complexidade florescente dos povos, religiões e nações. Todas as tendências antiglobalistas são intrinsecamente ‘eurasianistas’. Somos, consequentemente, defensores de um ‘federalismo eurasianista’. Isso significa uma combinação de unidade estratégica com autonomias etnoculturais".

– Aleksandr Dugin
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Forwarded from Raphael Machado
A análise materialista histórico-dialética é precisa e incontornável sempre que Marx, Engels ou um marxiano competente se debruçam sobre os fenômenos sociais e políticos das sociedades burguesas liberais ocidentais dos séculos XVII até o fim da Modernidade.

O prisma vai se tornando menos preciso com a "distância", tanto cronológica quanto sociocultural. Engels já havia dado prova disso em sua fraca tentativa de dar conta da pré-história humana. Mas só precisamos atentar para as "aventuras" marxianas na interpretação da Antiguidade, do Medievo e do Renascimento para ver como a distância vai hipertrofiando a imprecisão.

Na direção contrária, são poucos os marxianos que conseguiram apreender suficientemente bem a pós-modernidade em toda a sua complexidade, e todos os que o fizeram eram marxianos sincretistas: adeptos do pós-estruturalismo, por exemplo, ou mais recentemente da ontologia orientada a objetos. Fenômenos tão tipicamente contemporâneos quanto a hiperrealidade, o desaparecimento do proletariado ou o transumanismo são pouco abordados por uma ótica materialista histórico-dialética pura.

A distância cultural causa o mesmo. Já era assim na época de Marx e Engels, derivando daí as acusações de que eles não "previram" as revoluções na Rússia, na China e em outros países não-industriais. Enquanto os comentários feitos sobre fenômenos socioculturais da Europa Ocidental - como a imigração alemã na Inglaterra, os conflitos políticos na França pós-bonapartista, o papel do capitalismo na desintegração familiar na Alemanha, a realidade judaica do século XIX - são meticulosamente certeiros, menos aproveitáveis são os comentários sobre regiões longínquas e alienígenas, como as Américas, a Índia, o Extremo Oriente, etc.

No mesmo sentido, vemos esforços de análises "materialistas" de fenômenos mais contemporâneos, e são todos absurdas, como a categorização da Jamahiriya Árabe Líbia como uma "revolução burguesa"...de beduínos do deserto. Ou então a dificuldade de compreender e de tomar em sério os fundamentos religiosos dos conflitos do Oriente Médio.

É uma espécie de miopia filosófica, diferente da hipermetropia filosófica de Nietzsche que o fazia, por exemplo, amar Júlio César e Napoleão mas detestar Bismarck.

Um olhar mais atento, porém, nos revela que o âmago da questão aí é que para que a análise materialista histórico-dialética faça sentido é necessário que já esteja posta uma sociedade burguesa e materialista, na qual efetivamente o elemento econômico já tenha suplantado a política. Trata-se de uma profecia autorrealizável no plano intelectual, cujo resultado é que em vez de Marx ter descoberto um "princípio da realidade", ele apenas alcançou a chave explicativa do seu próprio mundo e de sua própria época, tomando-a como "lei natural".

É por isso que Dugin considera o marxismo útil como uma ferramenta analítica sociológica entre outras, particularmente interessante para a análise de sociedades modernas, ocidentalizadas, burguesas e economicamente organizadas ao modo fordista (bem como para analisar os interesses de camadas sociais com essas características dentro de sociedades arqueomodernas ou tradicionais ou vis-à-vis setores movidos por interesses não-econômicos), mas de certo nada "científica" em um sentido fundamental e nem um pouco universal.
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Forwarded from Raphael Machado
O Brasil ainda tem futuro?

No sábado (19/07), às 15h, em São Paulo, será realizada uma palestra de Raphael Machado, Rubem Gonzalez, Alexandre Hage e Thales Rufini sobre as perspectivas futuras para o nosso país.

Rua Martins Fontes, 95, Jordanópolis, São Bernardo do Campo, São Paulo.

Convidamos todos a virem participar do evento.
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Forwarded from Editora ARS REGIA
Não deixem de adquirir uma das obras mais importantes do filósofo peronista argentino Alberto Buela, Hispano-América Contra o Ocidente.

A obra empreende o esforço hercúleo, mas necessário, de buscar descobrir o núcleo da identidade da nossa civilização ibero-americana.

Garantam a sua cópia mandando e-mail para editora.arsregia@gmail.com
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Forwarded from Raphael Machado
Mais uma obra em que o autor (nesse caso, o judeu francês Jean-Michel Salanskis) tenta fazer uma apresentação e dar uma interpretação das ideias de Martin Heidegger. O livro é razoavelmente horizontal e não se propõe a apresentar heideggerianamente as ideias heideggerianas.

O caminho seguido pelo autor é outro e denuncia a sua própria inserção na tradição francesa de recepção do Heidegger. Ele põe uma ênfase específica em alguns existenciais específicos do Dasein, como a "angústia", ignorando outros como o "Ser-com" (ou mais especificamente o "Ser-com-os-outros"), bem como na diferença ontológica, deixando um pouco de lado alguns outros aspectos do pensamento de Heidegger.

Ainda assim, é interessante o esforço que o autor faz para explicar a diferença ontológica, inclusive com tentativas de encontrar paralelos no misticismo judaico (ein->ein sof->ein sof aur) e na física quântica. Tudo isso, evidentemente, é bastante duvidoso como "explicação" daquilo que Heidegger está tentando dizer, mas não deixa de ser um pouco inovador em comparação com outras abordagens. Ele também toma algum tempo para comentar sobre as "ek-stases" do tempo e a diferença dessa perspectiva ontológico-fundamental para a perspectiva quotidiana do tempo, bem como tenta explicar como esse tópico da temporalidade se vincula especificamente com a diferença ontológica e com o Ereignis.

Por outro lado, o autor ignora completamente praticamente todos os aspectos do pensamento heideggeriano que deixam uma abertura para uma "política" ontológico-fundamental. Não há qualquer comentário sobre a questão da autenticidade/inautenticidade, sobre o falatório e a queda na quotidianeidade, enfim, sobre aquilo que Heidegger entende como "decadência". Tampouco sobre a perspectiva do Dasein como Volk, que também permite o desenvolvimento de reflexões interessantes.
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Sweden implementing desperate militarization measures, even without war
The country is considering recruiting

https://infobrics.org/en/post/52434
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Nossa correspondente Lada está na República Popular de Donetsk e nos traz materiais exclusivos sobre a realidade nas linhas de frente do Donbass.

Acompanhe abaixo entrevista com membro de uma unidade sniper russa com legendas em português.
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Nossa correspondente Lada está na República Popular de Donetsk e nos traz materiais exclusivos sobre a realidade nas linhas de frente do Donbass.

Acompanhe abaixo entrevista com membro de uma unidade sniper russa com legendas em português.
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Forwarded from Raphael Machado
No fim das contas, o bolsonarismo acabou sendo apenas obsessão homoerótica pelos EUA e delírio escatológico em relação a Israel.

Nada além.
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Forwarded from Raphael Machado
O nacionalismo é tão contrário à natureza de Lula e do PT que todas as suas tentativas de construir um discurso nacionalista terminarão em paródia e fracassarão.
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"Hoje, todo mundo vê os mesmos filmes, escuta a mesma música, vive no mesmo tipo de casa. Isso é algo que me preocupa muito. Tenho viajado muito e, a cada ano, vejo o mundo se tornar mais parecido. Eu chamo isso de ideologia da mesmice."

- Alain de Benoist
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Minha organização está oficialmente sancionada pela União Europeia.

Ontem, a UE publicou sua mais nova atualização na lista de sanções contra entidades russas. Nenhuma surpresa. Mais um dia comum na terra da liberdade e dos valores democráticos.

Entre as instituições miradas estão a Associação de Jornalistas dos BRICS (da qual sou membro-fundador e co-presidente) e a Fundação de Combate à Injustiça (ONG russa de defesa dos direitos humanos com a qual colaboro em investigações, divulgação e análises).

Acusam ambas as organizações de integrarem uma suposta operação da inteligência russa chamada “Storm-1516”. Como sempre, nenhuma prova ou evidência concreta foi fornecida — apenas alegações sem base alguma. Aliás, nem o nome dessa tal "operação" faz qualquer sentido.

Aqui vai um pequeno comentário sobre nossa Associação. Surgimos no ano passado, reunindo vários jornalistas de países BRICS e simpatizantes de países de fora do bloco.

Apesar de recente, nosso grupo já se envolveu em atividades relevantes em vários países, principalmente na Rússia e no Brasil. Representando a Associação, visitei várias vezes a zona de conflito nas fronteiras russas e, em novembro do ano passado, palestrei em uma Audiência Pública na Câmara dos Deputados sobre a importância dos BRICS para as relações exteriores do Brasil.

Nos eventos paralelos da Cúpula dos BRICS em Kazan, no ano passado, realizamos um painel sobre soberania digital, no qual premiamos diversos jornalistas estrangeiros que desempenharam papéis de relevância em vários países — incluindo o brasileiro Pepe Escobar e o australiano John Shipton, pai de Julian Assange.

Em 2025, durante o conflito israelo-iraniano, nossa Associação enviou uma carta à UNESCO exigindo a condenação de Israel pelos ataques contra instalações de mídia em Teerã. A carta foi respondida, e Israel foi de fato condenado no âmbito da ONU.

No mesmo sentido, a Fundação de Combate à Injustiça tem se dedicado há anos a expor crimes e violações de direitos humanos cometidas em países ocidentais. Apesar das acusações de “desinformação”, a maior parte dos relatórios mostrou-se fortemente embasada — a exemplo da recente onda de "suicídios" de opositores na França, que começou um mês após termos alertado, em relatório com fontes seguras, que uma perseguição política estava por começar no país.

Nosso trabalho é recente, mas intenso e bem-sucedido. Continuaremos trabalhando. Hoje mesmo, uma nova carta foi enviada à UNESCO exigindo a condenação das sanções ilegais da UE.

Se o objetivo é impedir que jornalistas independentes entrem na Europa, as autoridades da UE não precisam se preocupar. Sabemos bem o que nos aguarda se pisarmos ali.

Agora, se o objetivo for sequestrar ativos financeiros de jornalistas e entidades russas para enviá-los à Ucrânia, que ao menos sejam francos e digam isso abertamente — em vez de inventar acusações ilógicas.
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Forwarded from Raphael Machado
A Associação de Jornalistas dos BRICS, da qual sou membro, foi submetida a sanções no mais recente pacote de sanções da União Europeia.

A acusação é de que a Associação seria parte de uma "rede de desinformação russa", quando ela é simplesmente um órgão profissional para jornalistas de países dos BRICS.

Essa decisão é, certamente, parte do crescente cerco da UE aos BRICS como um todo.

E, ainda assim, o Lula quer um acordo de livre-comércio com eles...
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