"Em sua remotidão em relação ao tempo presente, o cenário do espaço romântico aparece como o passado, de fato como um passado colorido pelo sentimento espelhado (de ressentimento) em relação a situação do presente. Essa distância do presente, do aqui e agora, representa a si mesma como uma fuga de um espaço inteiramente assegurado e saturado pela consciência. É por isso que o número de paisagens românticas encolhe em proporção direta com o avanço da tecnologia, o mais acurado instrumento da consciência".
- Ernst Jünger
- Ernst Jünger
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Irã e Israel chegam a um cessar-fogo frágil após duas semanas de combates intensos.
https://novaresistencia.org/2025/06/25/cessar-fogo-entre-ira-e-israel-reduz-tensoes-mas-nao-encerra-o-conflito/
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Nova Resistência
Cessar-fogo entre Irã e Israel reduz tensões, mas não encerra o conflito | Nova Resistência
Irã e Israel chegam a um cessar-fogo frágil após duas semanas de combates intensos. Após quase duas semanas de intensas hostilidades, o Estado de Israel e a República Islâmica do Irã finalmente chegaram a um acordo de cessar-fogo. Embora os bombardeios tenham…
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🇨🇳 O que se sabe sobre o 'assassino sombrio' da China, capaz de destruir usinas elétricas.
O objetivo dessa nova arma, apelidada de "Dark Killer", é desativar os sistemas de comando e controle do inimigo por meio de blecautes elétricos.
Projétil misterioso
🔹A emissora CCTV não detalhou o nome oficial nem o estágio de desenvolvimento da arma, nem se já integra o arsenal militar chinês.
🔹Mídias chinesas apontam que o alcance do projétil, apelidado de "dark killer" ("assassino sombrio"), é semelhante ao dos mísseis antinavio CM-302 vendidos ao Paquistão, indicando que pode ser uma versão para exportação.
Fonte: RT Brasil
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O objetivo dessa nova arma, apelidada de "Dark Killer", é desativar os sistemas de comando e controle do inimigo por meio de blecautes elétricos.
Projétil misterioso
🔹A emissora CCTV não detalhou o nome oficial nem o estágio de desenvolvimento da arma, nem se já integra o arsenal militar chinês.
🔹Mídias chinesas apontam que o alcance do projétil, apelidado de "dark killer" ("assassino sombrio"), é semelhante ao dos mísseis antinavio CM-302 vendidos ao Paquistão, indicando que pode ser uma versão para exportação.
Fonte: RT Brasil
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Forwarded from Lucas Leiroz (Лукас Лейрос)
Estou achando hilário essa distorção que estão fazendo do painel da Sputnik.
A esquerda está tentando mascarar o evento desa semana dando o nome errado. A Sputnik não está organizando um debate entre Dugin e Jabbour. Isso sequer faria sentido, já que Dugin muito provavelmente nunca ouviu falar de Jabbour.
O que acontecerá na sexta-feira no Rio de Janeiro é um painel conjunto, no qual tanto Dugin quanto Jabbour - e outros - estarão co-participando, cada um com suas falas e comentários.
Pode até ser chamado de debate no sentido acadêmico de discussão de ideias (e acredito ser este o sentido usado pelo próprio Jabbour). Mas de forma alguma está sendo planejada uma confrontação de ideias, tal como se deduz a partir do uso vulgar do termo "debate" nas redes sociais.
Os seguidores do Jabbour não deveriam apostar numa distorção da realidade para aliviar a pressão do cancelamento.
Jabbour não aceitou "debater" com Dugin. Ele aceitou palestrar junto com o Dugin. E não há absolutamente nada de errado nisso.
A esquerda está tentando mascarar o evento desa semana dando o nome errado. A Sputnik não está organizando um debate entre Dugin e Jabbour. Isso sequer faria sentido, já que Dugin muito provavelmente nunca ouviu falar de Jabbour.
O que acontecerá na sexta-feira no Rio de Janeiro é um painel conjunto, no qual tanto Dugin quanto Jabbour - e outros - estarão co-participando, cada um com suas falas e comentários.
Pode até ser chamado de debate no sentido acadêmico de discussão de ideias (e acredito ser este o sentido usado pelo próprio Jabbour). Mas de forma alguma está sendo planejada uma confrontação de ideias, tal como se deduz a partir do uso vulgar do termo "debate" nas redes sociais.
Os seguidores do Jabbour não deveriam apostar numa distorção da realidade para aliviar a pressão do cancelamento.
Jabbour não aceitou "debater" com Dugin. Ele aceitou palestrar junto com o Dugin. E não há absolutamente nada de errado nisso.
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Investigações em uma agência importante da OTAN acabam revelando novos crimes cometidos pela família Biden.
https://novaresistencia.org/2025/06/23/escandalos-da-nspa-ligados-a-familia-biden-serao-revelados-em-breve/
https://novaresistencia.org/2025/06/23/escandalos-da-nspa-ligados-a-familia-biden-serao-revelados-em-breve/
Nova Resistência
Escândalos da NSPA ligados à família Biden serão revelados em breve | Nova Resistência
Investigações em uma agência importante da OTAN acabam revelando novos crimes cometidos pela família Biden. Os escândalos de corrupção no Ocidente durante a era Biden parecem longe de serem totalmente revelados. Quanto mais profundas as investigações se aprofundam…
🤔9👍4
Forwarded from Frensel Lobo (Lupusvir)
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—❗️🇮🇷/☢️ Porta-voz do Governo Iraniano: "O Irã reserva-se o direito de se retirar do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), de acordo com o Artigo 10."
👏19🎉11
Forwarded from HispanTV Brasil 🔻
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BOMBARDEIO CONTRA O AEROPORTO DE KIRKUK, NO NORTE DO IRAQUE
🎥 Projéteis não identificados caíram perto da área militar do Aeroporto de Kirkuk, no norte do Iraque. Na madrugada de terça-feira 01 de julho, fuso local. As autoridades estão investigando.
Fonte: HispanTV
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🎥 Projéteis não identificados caíram perto da área militar do Aeroporto de Kirkuk, no norte do Iraque. Na madrugada de terça-feira 01 de julho, fuso local. As autoridades estão investigando.
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🤔8🤣1
Forwarded from Lucas Leiroz (Лукас Лейрос)
My latest for SCF. Must-read.
From mutiny to ubiquity: two years after Prigozhin’s “March for Justice”, has Russia become “Wagnerized”?
https://strategic-culture.su/news/2025/07/01/from-mutiny-ubiquity-two-years-after-prigozhin-march-justice-has-russia-become-wagnerized/
From mutiny to ubiquity: two years after Prigozhin’s “March for Justice”, has Russia become “Wagnerized”?
https://strategic-culture.su/news/2025/07/01/from-mutiny-ubiquity-two-years-after-prigozhin-march-justice-has-russia-become-wagnerized/
Strategic Culture Foundation
From mutiny to ubiquity: two years after Prigozhin’s “March for Justice”, has Russia become “Wagnerized”?
We will likely never know everything that happened on June 24, 2023, but one thing seems clear: Wagner is more alive than ever among Russia’s…
👍4
Forwarded from Lucas Leiroz (Лукас Лейрос)
Also for SCF:
June reflections: a month of symbolic subversion in the Western globalist project
https://strategic-culture.su/news/2025/06/29/june-reflections-month-of-symbolic-subversion-in-western-globalist-project/
June reflections: a month of symbolic subversion in the Western globalist project
https://strategic-culture.su/news/2025/06/29/june-reflections-month-of-symbolic-subversion-in-western-globalist-project/
Strategic Culture Foundation
June reflections: a month of symbolic subversion in the Western globalist project
The Collective West seeks to subvert traditional symbolism, turning it into a mockery of the values held by all peoples. Join us on Telegram, Twitter, and…
👍4
Amante da poesia. Prisioneiro de guerra. Sentinela da revolução. Ele leu Les Misérables e viveu uma história ainda mais grandiosa — uma que nem mesmo Victor Hugo podia ter imaginado: Uma vida de disciplina e coragem.
https://novaresistencia.org/2025/06/25/o-homem-que-assombra-o-ocidente-quem-e-aiatola-khamenei/
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Nova Resistência
O Homem que Assombra o Ocidente: Quem é Aiatolá Khamenei? | Nova Resistência
Amante da poesia. Prisioneiro de guerra. Sentinela da revolução. Ele leu Les Misérables e viveu uma história ainda mais grandiosa — uma que nem mesmo Victor Hugo podia ter imaginado: Uma vida de disciplina e coragem. Esse é o homem que, uma vez, já traduziu…
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Forwarded from Raphael Machado
https://youtu.be/A0uLVfhkrLQ
Fascista? Ocultista? Ou um gigante intelectual do século XX? Afinal, Julius Evola merece ser lido?
Fascista? Ocultista? Ou um gigante intelectual do século XX? Afinal, Julius Evola merece ser lido?
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Por Que Ler Julius Evola? | Pílulas Vermelhas #310
Fascista? Ocultista? Ou um gigante intelectual do século XX? Afinal, Julius Evola merece ser lido?
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► CONTRIBUA COM UM PIX PARA A NR (qualquer valor)!
- Chave: tesouraria.novaresistencia@protonmail.com…
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Forwarded from ♃ | Augusto Fleck (♃)
A sociedade capitalista é morte organizada com todas as aparências da vida. Aqui não se trata da morte como extinção da vida, mas a morte-em-vida, morte com toda a substância de poder da vida. O ser humano está morto e não é mais que um rito do capital.
— Jacques Camatte
👍20👏2❤1
Forwarded from Raphael Machado
https://youtube.com/live/iXZSvRSr1n0
Começando em alguns minutos! Estarei no Rubão para comentar dos assuntos da semana.
Começando em alguns minutos! Estarei no Rubão para comentar dos assuntos da semana.
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GU3RR4 DA UCR4N14: O PESADÊLO DA 0T4N VIROU REALIDADE | Part. Carlos Velasco e Raphael Machado
SEJA MEMBRO DO GEOFORÇA: https://www.youtube.com/channel/UC0Mj3sd2f2FMbo3SwkFcDIw/join
Ajude a gente a continuar produzindo conteúdo.
Contribua com qualquer valor. Chave PIX: pixgeoforca@gmail.com
Editora da Nova Resistência: https://www.catarse.me/fu…
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O Monte Rinjani, onde pereceu recentemente Juliana Marins, é um lugar fascinante das regiões mais concretamente tradicionais da Indonésia.
https://novaresistencia.org/2025/06/26/o-monte-rinjani-e-o-montanhismo-como-ascese/
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Nova Resistência
O Monte Rinjani e o Montanhismo como Ascese | Nova Resistência
O Monte Rinjani, onde pereceu recentemente Juliana Marins, é um lugar fascinante das regiões mais concretamente tradicionais da Indonésia. Todo o local é sagrado para a etnia sasak, que habita os seus arredores, especialmente para os praticantes do Wetu Telu…
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Forwarded from Frensel Lobo (Lupusvir)
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🇮🇷💫 "Juro pelo céu e por aquela estrela errante da noite" / Cyber Corps do IRGC.
سوگند به آسمان و آن اختر شبگرد
سپاه سایبری پاسداران 🏻
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❤10👍1
Forwarded from ♃ | Augusto Fleck (♃)
Em entrevista recente, um “especialista” da USP afirmou que o Brasil não tem a disposição para se afastar do Ocidente, pois é muito próximo dele. Isso é bem verdade e bem aparente. Um dos problemas centrais da polarização política brasileira que vemos hoje é a mútua subordinação ao Ocidente, apenas escolhendo parceiros primários distintos, na maior parte do tempo. Se o Bolsonarismo tem sonhos molhados com Trump, um dos passatempos favoritos de Lula e da esquerda é saltitar por aí com Macron.
A relação brasileira com o Ocidente não é nova, é parte de um complexo de sabotagem interna e externa que mantém o Brasil, há séculos, um simulacro do que poderia e deveria ser. O Brasil “se sente” ocidental porque se faz um esforço danado nessa direção. O resultado é o colapso que se avizinha.
É primordial que qualquer projeto cultural para salvar o Brasil tenha como cerne os elementos adequados para uma perspectiva soberana, e estes elementos se encontram na gênese da pátria como povo, o processo de desbravamento e povoação do território, a formação étnica pela miscigenação, o “crioulo” evocado por Alberto Buela, cristalizado nos arquétipos regionais do território íbero-americano.
Hoje, o Brasil se encontra dividido entre três discursos culturais proeminentes, e se abordados dentro das dinâmicas sociais e espaços políticos mais amplos, nenhum deles suficiente para dar conta das demandas internas e externas da nossa nação.
O primeiro é o discurso abertamente ocidental, que se entranhou nas elites brasileiras desde muito cedo, ideológica e politicamente. A já decadente aristocracia portuguesa que aqui deságua e ordena o processo colonial e posteriormente imperial é rapidamente cercada por influências deletérias, é incapaz de preencher o nexo moral da formação cultural do país e se torna lenta e consistentemente mecanismo de ocidentalização.
A política republicana posterior só agilizou esse processo, e o que vemos hoje é uma elite burguesa extremamente desterritorializada e deslumbrada com a perspectiva de ser vanguarda de um Ocidente cada vez mais decrépito, com forte lobby político e influência ianque e europeia. Esse é tanto o Brasil de um FHC, de Armínio Fraga, de um centrão acomodado às suas barrigas salientes, quanto de uma direita liberal que quer ser um EUA 2.0, o “patriotismo” bolsonarista ou a radicalização libertária.
O segundo é o discurso indigenista, que conquanto evoca uma importante noção de reconhecimento e respeito aos grupos indígenas que ainda vivem sob suas próprias ordenações étnicas e culturais em territórios nacionais, abre espaços perigosíssimos para a influência estrangeira, demarcações irrestritas e gera enclaves “autônomos” instrumentalizados.
Além disso, fia-se num discurso de legitimidade histórica do índio sobre o território brasileiro que ignora fragmentações étnicas dos próprios indígenas, o processo civilizatório imperial e nacional, assim como romantiza de forma racista os elementos culturais tribais sob a guisa “decolonial”, que na realidade emula “ontologias” sob uma lógica ainda ocidentalizante, mas ainda mais radicalmente liberal. Os “líderes” indígenas deslumbrados como Guajajara, Wapichana, Krenak e Kopenawa se encaixam nessa linha, assim como acadêmicos decoloniais em geral, que unem pautas pós-modernas de “identidade” a indigenismo sem qualquer rigor ou respeito epistemológico.
O terceiro é a pauta do que considero uma tentativa de reconstrucionismo africanista. O movimento negro se torna cada vez mais ativamente afeito à ideia de reparação histórica em que tudo o que vale preservar no país é fruto da “Mãe África”, muitas vezes fazendo uso de manipulações narrativas para imputar racismo em contextos incongruentes, ora para se apropriar de elementos culturais complexos como sendo de origem negra. Ao importar narrativas de conflito racial típicas dos EUA, esses grupos promovem um antagonismo maniqueísta que não pode ter outro resultado que o acirramento de ódio identitário. Esse é o Brasil de Lélia Gonzalez, Erika Hilton, Djamila Ribeiro e Silvio Almeida.
A relação brasileira com o Ocidente não é nova, é parte de um complexo de sabotagem interna e externa que mantém o Brasil, há séculos, um simulacro do que poderia e deveria ser. O Brasil “se sente” ocidental porque se faz um esforço danado nessa direção. O resultado é o colapso que se avizinha.
É primordial que qualquer projeto cultural para salvar o Brasil tenha como cerne os elementos adequados para uma perspectiva soberana, e estes elementos se encontram na gênese da pátria como povo, o processo de desbravamento e povoação do território, a formação étnica pela miscigenação, o “crioulo” evocado por Alberto Buela, cristalizado nos arquétipos regionais do território íbero-americano.
Hoje, o Brasil se encontra dividido entre três discursos culturais proeminentes, e se abordados dentro das dinâmicas sociais e espaços políticos mais amplos, nenhum deles suficiente para dar conta das demandas internas e externas da nossa nação.
O primeiro é o discurso abertamente ocidental, que se entranhou nas elites brasileiras desde muito cedo, ideológica e politicamente. A já decadente aristocracia portuguesa que aqui deságua e ordena o processo colonial e posteriormente imperial é rapidamente cercada por influências deletérias, é incapaz de preencher o nexo moral da formação cultural do país e se torna lenta e consistentemente mecanismo de ocidentalização.
A política republicana posterior só agilizou esse processo, e o que vemos hoje é uma elite burguesa extremamente desterritorializada e deslumbrada com a perspectiva de ser vanguarda de um Ocidente cada vez mais decrépito, com forte lobby político e influência ianque e europeia. Esse é tanto o Brasil de um FHC, de Armínio Fraga, de um centrão acomodado às suas barrigas salientes, quanto de uma direita liberal que quer ser um EUA 2.0, o “patriotismo” bolsonarista ou a radicalização libertária.
O segundo é o discurso indigenista, que conquanto evoca uma importante noção de reconhecimento e respeito aos grupos indígenas que ainda vivem sob suas próprias ordenações étnicas e culturais em territórios nacionais, abre espaços perigosíssimos para a influência estrangeira, demarcações irrestritas e gera enclaves “autônomos” instrumentalizados.
Além disso, fia-se num discurso de legitimidade histórica do índio sobre o território brasileiro que ignora fragmentações étnicas dos próprios indígenas, o processo civilizatório imperial e nacional, assim como romantiza de forma racista os elementos culturais tribais sob a guisa “decolonial”, que na realidade emula “ontologias” sob uma lógica ainda ocidentalizante, mas ainda mais radicalmente liberal. Os “líderes” indígenas deslumbrados como Guajajara, Wapichana, Krenak e Kopenawa se encaixam nessa linha, assim como acadêmicos decoloniais em geral, que unem pautas pós-modernas de “identidade” a indigenismo sem qualquer rigor ou respeito epistemológico.
O terceiro é a pauta do que considero uma tentativa de reconstrucionismo africanista. O movimento negro se torna cada vez mais ativamente afeito à ideia de reparação histórica em que tudo o que vale preservar no país é fruto da “Mãe África”, muitas vezes fazendo uso de manipulações narrativas para imputar racismo em contextos incongruentes, ora para se apropriar de elementos culturais complexos como sendo de origem negra. Ao importar narrativas de conflito racial típicas dos EUA, esses grupos promovem um antagonismo maniqueísta que não pode ter outro resultado que o acirramento de ódio identitário. Esse é o Brasil de Lélia Gonzalez, Erika Hilton, Djamila Ribeiro e Silvio Almeida.
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Forwarded from ♃ | Augusto Fleck (♃)
"Esses novos racismos, disfarçados de anti-racismo, querem nos fazer acreditar que somos uma colônia mental dos EUA. Mas nosso racismo nunca foi segregacionista como o deles. Aqui, o problema sempre foi de classe, não de raça pura. Agora querem inventar que somos uma minoria oprimida em nosso próprio país. É um absurdo sociológico.”
— Antonio Risério, “A Cidade do Brasil”
Não é difícil perceber que os três discursos refletem um processo contínuo e patrocinado. Nos três, o Ocidente tem mão e interesse, porque todos esfacelam a dinâmica cultural brasileira e promovem pontos para o alimento constante de conflitos e desestabilização. Os três também representam um processo de cisão, ou desconstrução, dos elementos étnicos constitutivos da formação nacional, fazendo uma regressão violenta e anacrônica que exclui os elementos mais profundos de nosso desenvolvimento.
De fato, essa regressão visa apagar da memória cultural a existência de um tipo social específico, o novo homem da civilização íbero-americana, através de uma narrativa da violência generalizada. Há acadêmica (branca, mas da “negritude”) por aí vendendo a ideia de que 90% da população brasileira é fruto de estupro, por exemplo. E assim como é feito no caso do feminismo, o objetivo é “abortar” nossa história em prol de conflitos pós-modernos e pós-étnicos mascarados de identitarismo.
No entanto, somente a miscigenação pode dar conta de explicar o Brasil, dar-lhe sentido, ordem. É a vera essência do nosso povo, é um reflexo do drama cósmico da guerra e do amor, do conflito e da síntese, é um novo momento noomáquico de contato entre logos distintos que se tornam algo novo e possibilitam novas esferas de estruturação. Essa possibilidade foi tolhida de nós pela ocidentalização de nossas elites e grupos minoritários e/ou marginalizados, pelo apagamento e vilanização de herois e movimentos formativos.
É preciso pensar a miscigenação menos pela questão racial, ainda um vício moderno ao qual seus proponentes iniciais estavam amarrados por contexto histórico, e passar a tratá-la em seu eixo existencial, uma nova vocação para o Ser.
"Não somos europeus, nem africanos, nem índios, mas todos eles, transformados aqui num novo tipo humano.”
— Darcy Ribeiro, “O Povo Brasileiro”
Não se trata de romantizar, mas reconhecer nossa verdadeira abertura autêntica para o mundo, até mesmo porque pardos, brancos, indígenas, negros e migrantes tardios compartilham culturalmente das sementes plantadas pela etnia civilizatória que teve tolhida a sua herança.
Amor fati. Somos um povo multiétnico, mas com um destino comum. É preciso substituir a pureza racial pela pureza do ímpeto que abraça sua história e suas contradições numa cruzada divina pelo seu lugar no panteão dos povos. Menos racialismo, mais ontologia mestiça.
Mas esse gesto é volitivo. É importante ressaltar que, por mais terrível que seja a influência estrangeira, seu projeto de dissolução da nossa identidade, quem o compra somos nós. As elites, a burguesia, as minorias, todos abraçam essa negação de nós mesmos por uma ou outra narrativa que nos empurra na direção do abismo civilizacional. É o brasileiro que precisa resgatar o Brasil, amá-lo para torná-lo grande, fazê-lo a Nova Roma.
Gilberto Freyre dizia que o Brasil é um caldeirão de raças, e João Ubaldo Ribeiro nos reverencia não como “um cadinho onde as raças se dissolvem, mas um caldeirão onde fervem ainda todos os seus componentes”. O caldeirão é um elemento mítico recorrente para europeus, africanos e ameríndios, fonte de comunhão, forja, purificação e prosperidade. Urge concluirmos essa obra alquímica e abraçarmos nosso propósito maior.
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Forwarded from Frensel Lobo (Lupusvir)
🇮🇷🤝🇵🇰 Homenagem do primeiro-ministro do Paquistão aos mártires do ataque do regime israelense na embaixada do Irã
📌 “Shahbaz Sharif”, primeiro-ministro do Paquistão, hoje, ao comparecer na embaixada do Irã em Islamabad, além de registrar uma mensagem de condolências no livro de condolências, prestou homenagem aos mártires do recente ataque criminoso do regime sionista contra o solo da República Islâmica do Irã.
Fonte: Sepah News IR
📌 “Shahbaz Sharif”, primeiro-ministro do Paquistão, hoje, ao comparecer na embaixada do Irã em Islamabad, além de registrar uma mensagem de condolências no livro de condolências, prestou homenagem aos mártires do recente ataque criminoso do regime sionista contra o solo da República Islâmica do Irã.
Fonte: Sepah News IR
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Forwarded from HispanTV Brasil 🔻
🚨🇾🇪 Na terça-feira (1º de julho), a artilharia do Iêmen bombardeou os territórios ocupados por "israel" na Palestina. Enquanto o Ansar Allah dava sinais de solidariedade para com o povo palestino, os genocidas mataram 98 pessoas - todas civis - em Gaza sob invasão militar.
Fonte: Sepah News Ir
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Fonte: Sepah News Ir
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