Hoje às 20h tem live no Instagram da Professora Lucia Helena. @profluciahelenagalvao
Amanhã, às 19h, teremos essa live no nosso canal do youtube. Não perca!
Se entendermos a humildade como a carência de vaidades; como uma não sobrevalorização deste mundo passageiro; como uma atitude de vigília e respeito para com todos os seres vivos, especialmente para aqueles mais virtuosos e sábios que nós; a humildade é, sem lugar a dúvidas, uma característica distintiva das Almas inclinadas a todo o nobre e, sobretudo, à existência viva de Deus. Assim entendida, a humildade é a melhor pedra da coroa das virtudes e não podemos conceber um homem ou uma mulher que por justiça passaram à História sem o enfeite da humildade.
A humildade é, então, carência de fantasia insana, Amor por todos e Serviço para todos, pois o realmente humilde faz-se pequenino para que, mais comodamente, caibam seus irmãos na sombra benéfica da árvore da Vida. Sentindo a Divina Presença em si, reconhece - como faziam os Templários - que toda boa ação tem origem Divina, pois, sendo O Divino como raio de luz, o diminuir-se frente a ele permitiria sua melhor passagem na Terra. Toda ostentação e personalismo seria como insana tela que absorveria, egoísta e inutilmente, os raios do sol-divindade.
Mas, como tudo em excesso termina em uma aberração que nega o mesmo que diz afirmar, existem muitos "humildes" que fazem de sua falsa humildade uma máscara, bela e sofisticada, de sua imensa vaidade interior.
(...)
Devemos, então, saber distinguir entre a verdadeira e a falsa humildade; entre o humilde de Coração e o humilde teatral que usa sua paródia para o benefício do que ele acredita e, na ausência de argumentos, força as portas das alheias razões com as gruas da sensibilidade e a piedade dos outros.
A falsa humildade é a imagem invertida e descolorida da verdadeira, que nos dá o grande espelho da ilusão dos sentidos. Filósofo: um fio de verdadeira humildade vale mais do que um manto de pesadas estopas.
Trecho do artigo "Meditações Sobre a Humildade" de Jorge Ángel Livraga, fundador de Nova Acrópole. Publicado em Abril de 1980 na Revista Nova Acrópole n. 71.
#virtudesnovaacrópole
A humildade é, então, carência de fantasia insana, Amor por todos e Serviço para todos, pois o realmente humilde faz-se pequenino para que, mais comodamente, caibam seus irmãos na sombra benéfica da árvore da Vida. Sentindo a Divina Presença em si, reconhece - como faziam os Templários - que toda boa ação tem origem Divina, pois, sendo O Divino como raio de luz, o diminuir-se frente a ele permitiria sua melhor passagem na Terra. Toda ostentação e personalismo seria como insana tela que absorveria, egoísta e inutilmente, os raios do sol-divindade.
Mas, como tudo em excesso termina em uma aberração que nega o mesmo que diz afirmar, existem muitos "humildes" que fazem de sua falsa humildade uma máscara, bela e sofisticada, de sua imensa vaidade interior.
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Devemos, então, saber distinguir entre a verdadeira e a falsa humildade; entre o humilde de Coração e o humilde teatral que usa sua paródia para o benefício do que ele acredita e, na ausência de argumentos, força as portas das alheias razões com as gruas da sensibilidade e a piedade dos outros.
A falsa humildade é a imagem invertida e descolorida da verdadeira, que nos dá o grande espelho da ilusão dos sentidos. Filósofo: um fio de verdadeira humildade vale mais do que um manto de pesadas estopas.
Trecho do artigo "Meditações Sobre a Humildade" de Jorge Ángel Livraga, fundador de Nova Acrópole. Publicado em Abril de 1980 na Revista Nova Acrópole n. 71.
#virtudesnovaacrópole
Há um curso dendo divulgado como anúncio nas redes sociais do Acropole Portal cursos. Esse curso não tem nenhum vínculo com Nova Acrópole
Algumas pessoas se inscreveram equivocadamende por fazer essa confusão. Fiquem atentos!
Num momento de temor pelos rumos de nossa política, pela gravidade moral do comportamento de nossos dirigentes, é urgente refletirmos sobre as causas desse mal que tanto nos afeta.
Estudando os velhos clássicos da filosofia, podemos encontrar estudos de grande profundidade sobre esse antigo problema humano, a corrupção.
Platão, na “República”, nos diz que a corrupção resulta da contaminação da alma (psique) e relata com assustadora atualidade os problemas decorrentes para o estado. Ele concebia a alma de forma muito prática e dizia que para ter saúde moral, deve-se alimentar, higienizar e exercitar a alma, ou seja, os pensamentos e sentimentos, como se faz com o corpo físico.
Uma visão simples e elegante sobre a vida, que segundo os gregos, se rege pelas mesmas leis em todas as esferas observáveis. Ideia presente também no Kybalion (egípcio): “como acima é abaixo, como abaixo é acima”.
A crer nestes antigos povos, que por seus ensinamentos e exemplo moral nos deixaram um rico legado, nossos graves problemas poderiam ter soluções relativamente simples (mesmo que difíceis). Pois fundamentalmente, se trata de uma questão de saúde pública. Estamos doentes como estado (ou civilização?).
Com o que alimentamos nossa psique? Com boas leituras, boas conversas, bons programas e boa música? Fazemos higiene interna (pelo menos de vez em quando)? Exercitamos nossos pensamentos e sentimentos de forma saudável?
Acreditamos que as causas da corrupção são de ordem moral. E que não é um problema de alguns, e sim um mal social, disseminado no comportamento de muitos, o que torna este problema de “saúde moral”, um problemade educação. E nos referimos aqui à educação como foi concebida na origem etimológica da palavra, educere, trazer à luz o que de melhor cada um possui. Uma educação que nos faça desenvolver valores humanos. Que nos torne bons, honestos e justos, segundo Platão, a condição natural da Alma.
Talvez possamos sanar parte do problema da corrupção com pesadas multas, prisões, transparência nos gastos públicos, etc. Mas não serão leis mais duras ou mais penitenciárias que nos livrarão desse mal. Pois de pouco adianta a lei se não houver disposição em cumpri-la, e isso só se dará se estivermos convencidos de que o Bem vale a pena, assim como estamos convencidos de que o melhor é ter saúde. E para nos convencer disso, precisamos de educação.
Jean Cesar Antunes Lima, professor de filosofia da Nova Acrópole Goiânia - Jardim América.
Estudando os velhos clássicos da filosofia, podemos encontrar estudos de grande profundidade sobre esse antigo problema humano, a corrupção.
Platão, na “República”, nos diz que a corrupção resulta da contaminação da alma (psique) e relata com assustadora atualidade os problemas decorrentes para o estado. Ele concebia a alma de forma muito prática e dizia que para ter saúde moral, deve-se alimentar, higienizar e exercitar a alma, ou seja, os pensamentos e sentimentos, como se faz com o corpo físico.
Uma visão simples e elegante sobre a vida, que segundo os gregos, se rege pelas mesmas leis em todas as esferas observáveis. Ideia presente também no Kybalion (egípcio): “como acima é abaixo, como abaixo é acima”.
A crer nestes antigos povos, que por seus ensinamentos e exemplo moral nos deixaram um rico legado, nossos graves problemas poderiam ter soluções relativamente simples (mesmo que difíceis). Pois fundamentalmente, se trata de uma questão de saúde pública. Estamos doentes como estado (ou civilização?).
Com o que alimentamos nossa psique? Com boas leituras, boas conversas, bons programas e boa música? Fazemos higiene interna (pelo menos de vez em quando)? Exercitamos nossos pensamentos e sentimentos de forma saudável?
Acreditamos que as causas da corrupção são de ordem moral. E que não é um problema de alguns, e sim um mal social, disseminado no comportamento de muitos, o que torna este problema de “saúde moral”, um problemade educação. E nos referimos aqui à educação como foi concebida na origem etimológica da palavra, educere, trazer à luz o que de melhor cada um possui. Uma educação que nos faça desenvolver valores humanos. Que nos torne bons, honestos e justos, segundo Platão, a condição natural da Alma.
Talvez possamos sanar parte do problema da corrupção com pesadas multas, prisões, transparência nos gastos públicos, etc. Mas não serão leis mais duras ou mais penitenciárias que nos livrarão desse mal. Pois de pouco adianta a lei se não houver disposição em cumpri-la, e isso só se dará se estivermos convencidos de que o Bem vale a pena, assim como estamos convencidos de que o melhor é ter saúde. E para nos convencer disso, precisamos de educação.
Jean Cesar Antunes Lima, professor de filosofia da Nova Acrópole Goiânia - Jardim América.
Artigo: A estabilidade na crise
Autor: Delia Steinberg Guzmán, diretora internacional de Nova Acrópole
Poderia parecer que a crise que sacode nossa civilização neste momento, em todos os rincões do planeta e em tantas frentes de expressão, é algo próprio de nosso tempo e apresenta uma grandeza excessiva. No entanto, com olhar atento, encontraremos crise em qualquer momento da História, e comprovaremos que os filósofos sempre examinaram seu sentido mais profundo.
O uso reiterado e superficial das palavras as faz perder seu valor intrínseco. Hoje se interpreta como crise uma ruptura dolorosa, relacionada com o sofrimento e a perda em geral. Mas o conceito mais genuíno da palavra crise é “mudança”.
Às vezes, se trata de uma mudança brusca, que modifica situações de diversas naturezas: materiais, morais, históricas, espirituais. É incomum que em uma crise se modifique somente um aspecto da vida; normalmente, diante de uma virada histórica importante, coincidem muitas mudanças simultaneamente.
É preciso construir ou manter a estabilidade em todos os aspectos do ser humano e em todos os fatores que constituem uma civilização.
Quanto ao aspecto civilizatório, buscar soluções materiais, quando decaem os valores morais, intelectuais e espirituais, é como preparar um banquete enquanto irrompem vulcões e tormentas ao redor.
Com respeito ao aspecto humano, lutar pela preservação da subsistência física, menosprezando a importância de uma psique equilibrada, de uma mente refinada e de um elevado grau de sensibilidade diante do sagrado, é como manter um corpo alimentado, mas vazio de alma.
Em tempos de crise, a estabilidade se faz presente como ferramenta indispensável, não somente para atravessar um período mais ou menos escuro, mas para resgatar as experiências positivas que surgem constantemente da História.
O cientista, artista e filósofo Albert Einstein dizia:
“A crise é a melhor bênção que pode acontecer a pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia como o dia nasce da noite escura. Na crise, nasce a criatividade, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise se supera a si mesmo sem ficar “superado”.
A crise requer, pois, determinados graus de Estabilidade, que é preciso cultivar com paciência e perseverança.
Mencionemos alguns dos companheiros dessa qualidade.
Em tempos de crise, é necessário serenidade.
Quando tudo desmorona e parece difícil encontrar pontos de apoio firmes, quando parece que o furacão histórico varrerá tudo que existe, não podemos nos deixar arrastar como um simples pedaço de pau sem rumo.
A serenidade constrói um pequeno círculo de tranquilidade para pensar e de luz para sair da encruzilhada. Faz nascer uma ilha sem tumultos em meio à tormenta. Modera a paixão, clareia o pensamento.
Em tempos de crise, é necessário imaginação.
Sim, imaginação e não fantasia. A fantasia se alimenta de imagens falsas, sem conteúdo nem finalidade, exceto a satisfação momentânea. A imaginação não se compraz no esquecimento nem na fuga dos problemas, como faz a fantasia.
A imaginação busca, tal como o filósofo busca a Sabedoria. Busca e encontra as ideias permanentes que salvaram povos e homens nas piores circunstâncias.
Em tempos de crise, é necessário criatividade.
Não necessitamos inventar nada, mas recorrer a uma nova forma de utilizar as coisas que deixamos de aproveitar por falta de inteligência.
Quando a inteligência humana fracassa, os sistemas fracassam. E quando os sistemas fracassam, as ferramentas projetadas para apoiar a Vida se tornam armas assassinas.
Não se trata de jogar fora pela janela uma faca que já não serve, mas de devolver à faca sua verdadeira utilidade.
A verdadeira criatividade, que é autêntica inspiração, restabelece as normas da Criação, nos aproxima das Leis da Natureza em vez de nos distanciar delas.
Em tempos de crise, é necessário iniciativa.
Embora pareça estar em contradição com a serenidade, a iniciativa, como ação, é a resposta imediata para a paz interior.
Em tempos de crise, não se po
Autor: Delia Steinberg Guzmán, diretora internacional de Nova Acrópole
Poderia parecer que a crise que sacode nossa civilização neste momento, em todos os rincões do planeta e em tantas frentes de expressão, é algo próprio de nosso tempo e apresenta uma grandeza excessiva. No entanto, com olhar atento, encontraremos crise em qualquer momento da História, e comprovaremos que os filósofos sempre examinaram seu sentido mais profundo.
O uso reiterado e superficial das palavras as faz perder seu valor intrínseco. Hoje se interpreta como crise uma ruptura dolorosa, relacionada com o sofrimento e a perda em geral. Mas o conceito mais genuíno da palavra crise é “mudança”.
Às vezes, se trata de uma mudança brusca, que modifica situações de diversas naturezas: materiais, morais, históricas, espirituais. É incomum que em uma crise se modifique somente um aspecto da vida; normalmente, diante de uma virada histórica importante, coincidem muitas mudanças simultaneamente.
É preciso construir ou manter a estabilidade em todos os aspectos do ser humano e em todos os fatores que constituem uma civilização.
Quanto ao aspecto civilizatório, buscar soluções materiais, quando decaem os valores morais, intelectuais e espirituais, é como preparar um banquete enquanto irrompem vulcões e tormentas ao redor.
Com respeito ao aspecto humano, lutar pela preservação da subsistência física, menosprezando a importância de uma psique equilibrada, de uma mente refinada e de um elevado grau de sensibilidade diante do sagrado, é como manter um corpo alimentado, mas vazio de alma.
Em tempos de crise, a estabilidade se faz presente como ferramenta indispensável, não somente para atravessar um período mais ou menos escuro, mas para resgatar as experiências positivas que surgem constantemente da História.
O cientista, artista e filósofo Albert Einstein dizia:
“A crise é a melhor bênção que pode acontecer a pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia como o dia nasce da noite escura. Na crise, nasce a criatividade, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise se supera a si mesmo sem ficar “superado”.
A crise requer, pois, determinados graus de Estabilidade, que é preciso cultivar com paciência e perseverança.
Mencionemos alguns dos companheiros dessa qualidade.
Em tempos de crise, é necessário serenidade.
Quando tudo desmorona e parece difícil encontrar pontos de apoio firmes, quando parece que o furacão histórico varrerá tudo que existe, não podemos nos deixar arrastar como um simples pedaço de pau sem rumo.
A serenidade constrói um pequeno círculo de tranquilidade para pensar e de luz para sair da encruzilhada. Faz nascer uma ilha sem tumultos em meio à tormenta. Modera a paixão, clareia o pensamento.
Em tempos de crise, é necessário imaginação.
Sim, imaginação e não fantasia. A fantasia se alimenta de imagens falsas, sem conteúdo nem finalidade, exceto a satisfação momentânea. A imaginação não se compraz no esquecimento nem na fuga dos problemas, como faz a fantasia.
A imaginação busca, tal como o filósofo busca a Sabedoria. Busca e encontra as ideias permanentes que salvaram povos e homens nas piores circunstâncias.
Em tempos de crise, é necessário criatividade.
Não necessitamos inventar nada, mas recorrer a uma nova forma de utilizar as coisas que deixamos de aproveitar por falta de inteligência.
Quando a inteligência humana fracassa, os sistemas fracassam. E quando os sistemas fracassam, as ferramentas projetadas para apoiar a Vida se tornam armas assassinas.
Não se trata de jogar fora pela janela uma faca que já não serve, mas de devolver à faca sua verdadeira utilidade.
A verdadeira criatividade, que é autêntica inspiração, restabelece as normas da Criação, nos aproxima das Leis da Natureza em vez de nos distanciar delas.
Em tempos de crise, é necessário iniciativa.
Embora pareça estar em contradição com a serenidade, a iniciativa, como ação, é a resposta imediata para a paz interior.
Em tempos de crise, não se po
de ficar inativo, mas, ao contrário, empregar a serenidade, a imaginação e a criatividade para dar sempre um passo adiante, para evitar a inércia, a paralisia do medo.
Infelizmente, se confunde a iniciativa com a prepotência, com o abuso, o ímpeto e a agressividade; essas são as qualidades do “homem empreendedor” que, a julgar pelos fatos, nos levaram a esta crise histórica.
Reflitamos na iniciativa como a coragem para não se deter, apesar das circunstâncias, para ser o primeiro a servir aos demais, para não perder a moral e ganhar, em troca, a segurança em cada passo que se dá.
Uma solução estável para todo tipo de crise.
Uma solução para uma mudança profunda e verdadeira.
Infelizmente, se confunde a iniciativa com a prepotência, com o abuso, o ímpeto e a agressividade; essas são as qualidades do “homem empreendedor” que, a julgar pelos fatos, nos levaram a esta crise histórica.
Reflitamos na iniciativa como a coragem para não se deter, apesar das circunstâncias, para ser o primeiro a servir aos demais, para não perder a moral e ganhar, em troca, a segurança em cada passo que se dá.
Uma solução estável para todo tipo de crise.
Uma solução para uma mudança profunda e verdadeira.