Nova Acrópole Brasil🇧🇷🏛
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Perfil oficial da escola de Filosofia Nova Acrópole
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📚🌟 Junte-se ao Nosso Clube do Livro Filosófico! 🌟📚
📖 Nosso Próximo Destino: Bhagavad Gita

Data de Início: 25 de Agosto de 2023
Encontros: Ao Vivo e Semanal, sempre às sextas-feiras, das 19h às 19h45. (As reuniões ficarão gravadas)



💬 O Que Esperar?
Nossas reuniões são um espaço de reflexões profundas, onde a Prof. Ana Paula Leobas, guiará nossas discussões. A cada encontro, exploraremos diferentes capítulos das obras selecionadas, aprofundando-nos em seus conceitos e ideias.
📚Entre as reuniões, os membros poderão continuar a troca de ideias e sugestões através do fórum do AcrópolePlay. Esse espaço será aberto a todos, incentivando o compartilhamento constante de conhecimentos e reflexões.


🎁 Aula de Introdução e Acesso a Recursos!
Cada livro será acompanhado por uma aula de introdução e forneceremos recursos para aprofundar sua compreensão. Não importa se você é um iniciante ou um entusiasta da filosofia, todos são bem-vindos!

🌐 Como Participar?

Inscreva-se na nossa plataforma de streaming, a AcrópolePlay e esteja presente na marcada.


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Usaremos essa versão da Editora Pensamento. Você pode adquirir o livro no link: https://amzn.to/3fNBKfI
Vivemos em um mundo poluído e nos acostumamos com isso. Principalmente nas grandes cidades, o nível de poluição ambiental aumenta a cada dia, mas, como não podemos abandoná-las, porque nelas estão ancoradas nossas obrigações, simplesmente nos adaptamos a essa situação. Nosso organismo criou anticorpos, e quase naturalmente nos acostumamos ao antinatural.

Porém, o processo é mais complexo: a situação não se reduz ao meio físico, mas se expande aos planos psicológico e mental, contaminando as vivências humanas a pontos inimagináveis.

A sujeira psicológica se manifesta em emoções grosseiras que se introduzem em todos os espaços da vida. A violência, a agressividade, o egoísmo extremo, parecem ser as medidas usuais na maioria das sociedades.

Ao princípio, causam grandes sofrimentos – e continuam causando –, mas, se antes alguém se perguntava até onde seria possível suportar sem explodir, criamos anticorpos para nos defender e seguir adiante como podemos.

Certamente a insegurança, o temor, a vulnerabilidade, nos perseguem, mas os anticorpos geraram uma forma de indiferença que parece indiferença, mas não é. Essa frieza com que aceitamos as maiores crueldades – com a qual tomamos café da manhã todos os dias, graças aos meios de comunicação – é uma forma de resistir, um dizer a si mesmo “ainda não me atingiu, ou vai me atingir mais adiante, ou talvez nunca … “
E o que fazer com a corrupção que se apresenta inesperadamente em qualquer canto, até mesmo naqueles que considerávamos lugares conhecidos e seguros? De novo a indiferença, tirar o corpo fora e continuar andando como se não tivéssemos visto nada, pois intuímos que nosso protesto, além de estéril, seria prejudicial para a nossa segurança. Há aqueles que entram no jogo, justificando-o; outros se afastam para não adoecer.
(...)
Não se trata de criar anticorpos, mas de viver com corpos sadios; não se trata de viver defendendo-se de mil ataques, mas de viver criando mais e melhores possibilidades para o ser humano. À luz da Filosofia, os campos da ecologia são infinitos.

~ Delia Steinberg Guzmán, presidente honorária de Nova Acrópole