Mas há também uma história tipicamente feminina nos mitos: é a história de Perséfone, uma adorável jovem muito apegada à mãe, a Grande Deusa Mãe de todos os deuses. Um dia, a Deusa vê como sua filha é sequestrada pelo Deus do Submundo, das profundezas da terra e das trevas: Uma fenda se abre, o carro de Hades aparece e onde Perséfone estava brincando com seus companheiros, apenas o vazio permanece. Perséfone desceu ao submundo. Este é o mito das mulheres.
Na verdade, não é sequestrada exatamente. É sua descida para a Alma, sua interiorização, sua iniciação. Ela precisa dessa introspecção, para colher sementes do mundo oculto, subterrâneo e esotérico, do mundo dos mistérios e milagres. Deméter procura sua filha inutilmente, porque ela só virá à superfície quando chegar a hora.
Quando Perséfone retorna ao mundo, ele dá um abraço em sua mãe porque encontra a Deusa novamente; mas naquele momento a jovem inexperiente é uma verdadeira Mulher: ela volta do submundo com algumas sementes de Sabedoria que ela nunca pode esquecer.
No submundo, ela se tornou a Filha do Pai e, quando volta à Terra, é a Filha de sua Mãe: agora ela já tem um Deus e uma Deusa. Ele conjugou sua grande guerra. Ele não compete com o homem, ela sabe quem ela é.
Esse pequeno mito revela que muitas dessas histórias que acreditamos para crianças, ou parte de uma mitologia sem sentido, refletem a Alma do homem, a Alma da mulhere. Arquétipos universais em vez dos estereótipos ou idéias predeterminadas com as quais estamos tentando hoje ir além.
Chegou a hora de a mulher pedir não apenas um dia internacional para ela, mas também saber como ter posse de si mesma todos os dias de todos os meses de todos os anos de sua vida. Chegou a hora de ser a protagonista de sua vida e sentir que ela tem força e capacidade de fazer muitas coisas por si mesma, com suas próprias características, principalmente porque se sente protagonista do que a torna maior, mais alta e mais nobre; com generosidade, porque a mulher pede para dar e exige, porque sempre sabe abrir as mãos. (...) .
Trecho do artigo "A Alma da Mulher" de Délia Steinberg Guzmán, diretora internacional de Nova Acrópole.
Feliz dia da mulher 🌹
Na verdade, não é sequestrada exatamente. É sua descida para a Alma, sua interiorização, sua iniciação. Ela precisa dessa introspecção, para colher sementes do mundo oculto, subterrâneo e esotérico, do mundo dos mistérios e milagres. Deméter procura sua filha inutilmente, porque ela só virá à superfície quando chegar a hora.
Quando Perséfone retorna ao mundo, ele dá um abraço em sua mãe porque encontra a Deusa novamente; mas naquele momento a jovem inexperiente é uma verdadeira Mulher: ela volta do submundo com algumas sementes de Sabedoria que ela nunca pode esquecer.
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Depois do sucesso de “Helena Blavatsky: A Voz do silêncio”, a profa Lúcia Helena Galvão escreveu mais uma peça: O Profeta. Peça homônima do seu livro de cabeceira.
A peça que será lançada em julho, é mais um encontro com o parceiro Luiz Antônio Rocha, que faz a encenação e produção do espetáculo. Artista sensível e criativo, pesquisador incansável, Luiz Antônio com certeza nos encantará com este espetáculo.
O espetáculo será estrelado pelo premiado ator libanês Mounir Maasri.
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TEATRO ONLINE💡Monólogo teatral inspirado na trajetória e na obra da escritora russa Helena Blavatsky escrito pela Prof Lúcia Helena Galvão.
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