Nova Acrópole Brasil🇧🇷🏛
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Perfil oficial da escola de Filosofia Nova Acrópole
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Como nos conta Platão em sua Apologia , terminado o julgamento que o condenou à morte, Sócrates pronunciou estas palavras:
“É hora de ir, eu morrer e você viver. Qual de nós terá um destino melhor, só os deuses sabem.”
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Essa será a próxima obra do nosso clube do livro que inicia na próxima semana.
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📚 Quer participar dos comentários Toda quarta-feira, às 13h, estaremos debatendo os capítulos selecionados na AcropolePlay. É só acessar a plataforma e entrar na conversa!

Na próxima quarta-feira, teremos a introdução.
Vamos indicar exatamente até que página você deve ler para acompanhar os encontros.
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Qual formato vocês preferem para o clube do livro? Prefiram indicar as páginas previamente para leitura e discutir os pontos principais e as dúvidas, ou gostariam de ler linha por linha juntos?
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Indicando as paginas anteriormente
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Lendo o texto em conjunto
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A angústia e o temor que são produzidos ao enfrentarmos algumas realidades desagradáveis fez, com que, a Humanidade compare sua vida com um jogo casual: nada está relacionado com nada, tudo é uma simples casualidade onde alguns saem ganhando e outros perdendo.
E assim, nesta “loteria da vida”, apostamos cada manhã em nossa boa sorte e choramos à noite quando ela não nos favoreceu. Aos próprios defeitos de falta de vontade, indiferença e covardia psicológica damos a desculpa fácil de que o “mundo é mal e cruel” contra o qual nada podemos fazer.
O resultado aparece claramente: se vivemos em uma desordem cósmica onde os acontecimentos seguem a única lei da casualidade , para que preocupar-se por nada? A ciência e a arte - para não falar dos ritos religiosos – são reduzidas por nós a “cabalas” necessárias para arranhar alguma parte da sorte que a vida distribui caprichosamente. E, ante os fracassos, jamais há responsabilidade pessoal: a vida cruel e a casualidade são os culpados da situação e a consciência humana esconde mais e mais na desculpa da impotência ante o destino.
Nova Acrópole propõe mudar o conceito de casualidade pelo de causalidade, muito mais claro e comprovável em toda a Natureza. Um jogo de causa e efeitos relacionaria os fatos de modo que a existência seria uma longa corrente, onde cada elo tem seu próprio sentido e também um sentido de união tanto com o elo que o precede, como também com o que lhe segue.
Não há fatos casuais. Tudo vem de algo e se dirige a alguma parte. A ciência, inteligentemente, busca o porquê dos fenômenos que nos rodeiam. Há explicações para o dia e para a noite, para as distintas estações do ano, para o milagre da germinação de uma semente, para a gestação da vida física, para o rumo dos rios em direção ao mar, para as nuvens que se agrupam e logo se dissolvem em gotas de chuva...
Mas, quando se topa com o mistério, quando faltam as explicações e não compreendemos, preferimos as muletas da casualidade instável ao invés de conceder a presença latente de uma lei causal que ainda devemos revelar.
Cada um de nossos atos tem uma razão. Cada gesto, cada sorriso, cada lágrima, cada impulso de coragem, cada sensação de força interior, cada sentimento de compaixão e amor, vêm de sementes de suas próprias naturezas. E cada um de nossos atos também gera um efeito que será igualmente da mesma natureza, em lógico acordo. O amor vem do amor e gera amor; o ódio vem do ódio e gera ódio.
Sem casualidades e com causalidades, somos responsáveis por nossos próprios destinos.
Délia Steinberg Guzman, diretora Internacional de Nova Acrópole.
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Pergunta: Independentemente do tempo e do espaço, qual personagem da história do pensamento você gostaria de conhecer neste momento? E o que eu faria?

Isso é um problema sério, porque eu gostaria, por exemplo, de conhecer Buda, Jesus, Sócrates, Sêneca, mas teríamos que ver se eles querem me conhecer. Às vezes pensamos que seria bom ter conhecido uma determinada figura histórica, mas temos que ver se estamos à altura de compreendê-lo, porque senão seríamos chatos para ele, mesmo quando estamos com ele.

Podemos pensar como foi bom ter sido um dos discípulos de Jesus! Mas teríamos sido um incômodo, um obstáculo. Acredito que para ser discípulo de Jesus é preciso se parecer com Jesus, e ainda temos um longo caminho a percorrer para parecermos uma encarnação tão divina quanto a desse Mestre.

Entrevista com o Fundador da Nova Acrópole, professor Jorge Angel Livraga.
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