Às Avessas
277 subscribers
826 photos
873 videos
1 file
1.41K links
Registros documentais de informações que não deveriam sequer existir na ficção. Memórias de como essas situações atingiram tal ponto e sugestões para evitá-las.
Download Telegram
A queda de Bashar al-Assad terá implicações profundas para a Síria e a geopolítica do Oriente Médio.

Após anos de guerra civil, marcada por destruição, deslocamento massivo de pessoas e tensões internacionais, a saída de Assad abrirá espaço para uma reorganização do poder no país. No entanto, os cenários possíveis são complexos:

1. Vácuo de poder: A ausência de uma liderança clara poderá levar ao caos ou à intensificação de conflitos entre diferentes grupos armados e facções políticas.

2. Influência externa: Países como Rússia, Irã, Turquia e os Estados Unidos poderão intensificar sua presença ou influência na região, buscando moldar o futuro da Síria de acordo com seus interesses estratégicos.

3. Reconstrução e transição política: Uma transição bem-sucedida dependerá de esforços coordenados, tanto internos quanto externos, para reconstruir o país e estabelecer uma liderança inclusiva e legítima.

A queda de Assad será apenas um capítulo em um conflito mais amplo, com desafios que vão desde a estabilização política até a recuperação econômica e humanitária.

Tudo dependerá de como a transição será conduzida e da cooperação internacional para evitar que a Síria mergulhe ainda mais na instabilidade.

Mais um regime ditatorial apoiado pela Rússia cai. Oi, Maduro! Tudo bem aí?

🚦Às Avessas
Acompanhe informações diferenciadas.
This media is not supported in your browser
VIEW IN TELEGRAM
"Vácuo de Poder" é ilusório.

Sempre que um regime ou uma estrutura de autoridade entra em colapso, algo ou alguém inevitavelmente tenta ocupar esse espaço.

No caso da Síria, a ausência de um governo central eficaz ou confiável muitas vezes coloca a população em uma posição ainda mais vulnerável, sujeita à violência, ao oportunismo e à fragmentação política.

Quando as instituições caem, aqueles que já estão sofrendo - os civis - ficam "à mercê da própria sorte", dependendo de forças locais, milícias ou mesmo redes comunitárias para sobrevivência.

Em cenários como este, o poder geralmente não é exercido de forma equitativa ou justa, mas sim controlado por aqueles que têm os meios para impor sua vontade, muitas vezes com violência.

A reflexão aqui é que, sem um esforço coordenado e legítimo para reconstruir uma estrutura de governança inclusiva, o sofrimento da população tende a se perpetuar.

E infelizmente, para muitos, o conceito de "sorte" torna-se uma questão literal, já que suas vidas podem depender de circunstâncias completamente fora de seu controle.

É um lembrete doloroso de como o poder, mesmo em seus vácuos, molda o destino de milhões de pessoas.

🚦Às Avessas
Acompanhe informações diferenciadas.
O futuro da Rússia dependerá de vários fatores, incluindo sua capacidade de lidar com sanções internacionais, manter a estabilidade interna e redefinir seu papel no cenário global.

Com desafios econômicos, pressões políticas e tensões geopolíticas, o país precisará equilibrar interesses nacionais com uma abordagem estratégica para reconstruir alianças e garantir sustentabilidade a longo prazo.

🚦Às Avessas
Acompanhe informações diferenciadas.
Asma al-Assad, esposa de Bashar al-Assad, é uma figura complexa.

Nascida, criada e educada em Londres, no seio da classe alta, ela é filha de diplomatas sírios. Com formação acadêmica de alto nível, construiu uma carreira na área financeira, trabalhando em Londres, outros países europeus e Nova York, onde viveu por vários anos. Em essência, Asma é uma mulher ocidental culta e sofisticada.

Após se casar com Bashar al-Assad em 2000, poucos meses depois de sua ascensão à Presidência da Síria, Asma assumiu um papel público intenso, tornando-se o rosto amigável de um regime marcado pela violência e opressão. Revistas como *Vanity Fair* e *Vogue* celebraram sua imagem — a última chegou a chamá-la de “a rosa do deserto”. Ela se envolveu em trabalhos de caridade e em missões internacionais, buscando consolidar uma imagem de benevolência.

No entanto, por trás dessa fachada, ela sempre tolerou as graves violações de direitos humanos perpetradas pelo regime de seu marido. Hoje, no exílio, enfrenta uma realidade amarga, marcada pela infelicidade e pelo desprezo internacional.

🚦Às Avessas
Acompanhe informações diferenciadas.
Muitos não sabem, mas antes de se tornar um ditador sanguinário e responsável por uma guerra civil que resultou em mais de 300 mil mortes, Bashar al-Assad era médico oftalmologista.

Ele vivia e trabalhava em Londres, onde era descrito por amigos e colegas como tímido, reservado, com dificuldades para manter contato visual durante as conversas, além de ser apaixonado por computadores — um verdadeiro geek.

Tudo mudou em 1994, quando seu irmão mais velho, que desde a infância era preparado para suceder o pai no comando da ditadura síria, morreu em um acidente de carro. Esse evento obrigou Bashar a abandonar sua carreira na medicina e retornar a Damasco, onde, anos depois, assumiria o lugar do pai como líder autoritário da Síria.

🚦Às Avessas
Acompanhe informações diferenciadas.
👍1
🚦Às Avessas
Acompanhe informações diferenciadas.
🚦Às Avessas
Acompanhe informações diferenciadas.
Quando a oposição síria capturou o palácio de Assad em Alepo, eles encontraram um álbum de fotos particular de Assad, sua família e amigos.

Em uma das fotos, ao lado de Assad, está seu primo materno Ihab Makhlouf, vestindo uma camiseta estampada com a imagem de Hitler.

🚦Às Avessas
Acompanhe informações diferenciadas.
Media is too big
VIEW IN TELEGRAM
🚦Às Avessas
Acompanhe informações diferenciadas.
Roma Antiga foi o império mais poderoso do mundo por 500 anos.
No auge, possuía ruas pavimentadas, saunas públicas e outros avanços que pareciam milagres para o restante do mundo. No entanto, esse esplendor foi seguido por uma queda, cujas lições ainda ressoam.

No livro A Cidade na História (1961), Lewis Mumford descreve como Roma passou de "megalópolis a necrópolis". Segundo ele, o império pavimentou sua própria derrocada de duas maneiras: pão e circo.

Mumford observa: "O sucesso garantiu um fracasso parasítico doentio."
À medida que Roma prosperava, tornava-se um estado assistencialista insustentável. Segundo ele, "auxílios públicos indiscriminados" eram comuns, e uma grande parte da população adotou o papel de parasita permanente. Mais de 200 mil cidadãos recebiam regularmente pão dos armazéns públicos, enquanto o desejo por uma vida laboriosa e produtiva enfraquecia drasticamente.

Como os romanos ocupavam seu tempo?
Com distrações – o famoso "circo". Mumford afirma: "Para recuperar a sensação de estar vivo, o povo romano, de todas as classes, governantes e governados, acorria às arenas em busca de jogos e espetáculos."

O entretenimento em Roma incluía corridas de carruagens, batalhas navais em lagos artificiais e até pantomimas com atos sexuais perversos. Dos 365 dias do ano, mais de 200 eram feriados públicos, e 93 eram dedicados a jogos financiados pelo estado.

Com o tempo, o entretenimento se tornou a prioridade na fase decadente de Roma.
Mumford explica: "Estar ausente dos espetáculos era como ser privado da vida, liberdade e felicidade." As questões concretas da existência tornaram-se secundárias, quase irrelevantes. Roma chegou ao ponto de reunir metade de sua população em circos e teatros simultaneamente.
A cada vitória militar, um novo feriado público era declarado. Porém, mesmo com a diminuição das conquistas, o número de festividades continuava crescendo. Segundo Mumford, nenhum outro império jamais dispôs de tanto tempo livre para ser preenchido com ocupações fúteis.

Até os imperadores que desprezavam os jogos publicamente precisavam fingir apreço por eles, temendo a reação hostil da população.

O que podemos aprender com Roma?
Ironicamente, foi o poder e a prosperidade que prepararam o império para o colapso. Enquanto o estado assistencialista se expandia e as opções de entretenimento se tornavam mais imersivas, Roma mergulhava em uma apatia coletiva.

Nosso momento atual é uma repetição?
Na era contemporânea, marcada por avanços tecnológicos e tempo livre abundante, somos forçados a questionar: somos a Civilização Romana Pós-Industrial, Parte 2?

🚦Às Avessas
Acompanhe informações diferenciadas.
This media is not supported in your browser
VIEW IN TELEGRAM
A frase de Friedrich Hayek, "A liberdade não se perde de uma vez, mas em fatias, como se corta um salame," oferece uma metáfora poderosa descreve a erosão gradual da liberdade em sociedades democráticas ou regimes.

Essa ideia reflete como as liberdades individuais, políticas e econômicas podem ser retiradas pouco a pouco, de forma quase imperceptível, até que, de repente, o cidadão se vê em uma realidade de controle ou opressão total.

Hayek, em sua obra, alerta contra o crescimento do intervencionismo estatal e das políticas centralizadoras. Ele argumenta que, mesmo com boas intenções, o excesso de regulamentação e controle pode levar a uma "servidão voluntária", onde os cidadãos abrem mão de pequenos direitos em troca de segurança, comodidade ou promessas de bem-estar coletivo.

A força da metáfora está em mostrar como as perdas graduais podem ser perigosas:

A normalização do controle: Pequenos limites são frequentemente aceitos sem resistência, seja por parecerem inofensivos ou necessários.

Um exemplo disso é o aumento da vigilância sob o pretexto de segurança pública.

A falta de reação imediata: Como as mudanças são graduais, as pessoas tendem a se adaptar, sem perceber o impacto cumulativo até que seja tarde demais.

A difícil reversão: Uma vez que uma liberdade é perdida, recuperá-la pode ser um processo longo e difícil, especialmente quando os mecanismos de controle já foram solidificados.

Essa lição é um alerta constante para a necessidade de vigilância em relação às políticas que afetam a liberdade. É crucial questionar até que ponto essas concessões são justificáveis e quais consequências podem surgir a longo prazo.

Afinal, a perda da liberdade raramente acontece em um golpe súbito; ela avança sorrateiramente, corte a corte, fatia por fatia.

🚦Às Avessas
Acompanhe informações diferenciadas.
A empresa SpaceX do empresário Elon Musk se tornou a startup privada mais valiosa no mundo após acordo com investidores sobre aquisição de ações, informou o Financial Times na quarta-feira (11), enfatizando que o valor de mercado estimado da fabricante de foguetes e satélites aumentou para US$ 350 bilhões (R$ 2,1 trilhões).

🚦Às Avessas
Acompanhe informações diferenciadas.
This media is not supported in your browser
VIEW IN TELEGRAM
Um pequeno avião fez um pouso de emergência e bateu em carros em uma rodovia interestadual movimentada em Victoria, Texas, EUA.

Imagens de vídeo mostram o avião fazendo um pouso de emergência enquanto motoristas próximos tentavam sair do caminho para evitar a aeronave em queda.

O incidente ocorreu perto do cruzamento, mas nenhuma vítima grave foi confirmada até momento.

Os investigadores estão trabalhando para determinar a causa do pouso de emergência.

🚦Às Avessas
Acompanhe informações diferenciadas.
A avó de Luigi Mangione, acusado de assassinar o CEO da United Healthcare, deixou uma herança de US$ 30 milhões para sua família em seu testamento. No entanto, ela especificou que qualquer pessoa "acusada, indiciada, condenada ou que confessasse a culpa por um crime" seria excluída da partilha.

🚦Às Avessas
Acompanhe informações diferenciadas.
HD desaparecido de Michael Schumacher pode conter dados privados e foi alvo de roubo

Michael Schumacher, sete vezes campeão mundial de Fórmula 1, não é visto em público desde o grave acidente de esqui que sofreu em 2013, nos Alpes franceses.

Recentemente, um disco rígido (HD) contendo informações pessoais do ex-piloto desapareceu, e sua família teme que os dados possam ser divulgados on-line.

De acordo com o *Daily Mail* e outros veículos da imprensa britânica e alemã, o HD continha registros médicos, fotos, vídeos e outros dados privados de Schumacher, cuja condição de saúde permanece sob sigilo desde o acidente. Nenhuma imagem ou aparição pública do heptacampeão foi divulgada após o ocorrido.

O desaparecimento do HD está relacionado a um caso de extorsão envolvendo três suspeitos que compareceram ao Tribunal Distrital de Wuppertal, na Alemanha. Eles são acusados de exigir o equivalente a R$ 91,9 milhões da família Schumacher, ameaçando vazar imagens e documentos pessoais na internet. Entre os dados supostamente roubados estão vídeos familiares, listas de medicamentos e registros médicos detalhados.

Segundo as investigações, os arquivos foram transferidos para dois HDs e quatro pen drives. Um dos discos rígidos desapareceu, aumentando as preocupações da família sobre a possível divulgação das informações. Os suspeitos enfrentam penas de prisão caso sejam condenados.

O acidente de Schumacher

Em dezembro de 2013, Schumacher sofreu um grave acidente enquanto esquiava nos Alpes franceses. Durante a descida, ele bateu a cabeça em uma pedra escondida sob a neve, rachando seu capacete e causando lesões cerebrais severas. O piloto foi resgatado por helicóptero e submetido a várias cirurgias cerebrais.

Inicialmente, Schumacher foi colocado em coma induzido, que durou 250 dias — mais de oito meses. Em junho de 2014, ele foi liberado do hospital e levado para sua residência na Suíça, onde vive sob os cuidados de sua família.

Desde então, a esposa de Schumacher, Corinna, e seus amigos próximos têm mantido total discrição sobre sua condição de saúde.

Relatos esporádicos sugerem que o ex-piloto utiliza uma cadeira de rodas e apresenta alguma capacidade de reagir a estímulos, mas nenhuma informação oficial foi divulgada. O caso do HD desaparecido reforça as preocupações com a privacidade de Schumacher e os esforços da família para protegê-lo de qualquer exploração.

🚦Às Avessas
Acompanhe informações diferenciadas.
🚦Às Avessas
Acompanhe informações diferenciadas.